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Comissão da Câmara aprova igualdade de direitos trabalhistas para domésticas

Projeto prevê jornada de trabalho de 44 horas, horas extras e FGTS, entre outros, e segue para votação em plenário

Por DENISE MADUEÑO
Atualização:

Comissão Especial da Câmara aprovou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que estabelece igualdade de direitos trabalhistas para os empregados domésticos e os demais trabalhadores urbanos e rurais. A proposta prevê, entre outros direitos, jornada de trabalho de 44 horas semanais, remuneração do trabalho noturno, salário família, horas extras, FGTS, garantia de salário mínimo, entre outros.A proposta foi aprovada simbolicamente depois de uma longa espera, de cerca de uma hora, para que fosse obtido o quórum mínimo de 14 integrantes da comissão. O projeto do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT) foi relatado pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ). "Esse é um momento histórico. Um país que se diz civilizado não pode permitir que esses empregados não tenham os mesmos direitos dos outros", afirmou o presidente da Comissão, deputado Marçal Filho (PMDB-MS). Ele considera que esses trabalhadores são os mais discriminados do País.Aprovado na comissão especial, o projeto precisa agora ser votado em dois turnos pelo plenário da Câmara por se tratar de uma emenda constitucional e depois seguirá para apreciação no Senado.

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