Com suplente de Tuma, DEM volta a ter 14 senadores

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Por Andrea Jubé Vianna
Atualização:

O secretário de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo, Alfredo Cotait Neto, deve assumir a cadeira do senador Romeu Tuma (PTB-SP), que morreu no início da tarde de hoje. Primeiro suplente do petebista, ele precisa se licenciar do cargo para tomar posse no Senado. Se o fizer, aumentará a bancada do DEM até o fim da legislatura.Com a eventual posse de Cotait Neto, o DEM volta a contar com 14 senadores. Somados aos 16 titulares do PSDB, garante uma bancada de 30 senadores à oposição. Esse número pode subir para 32, com os independentes Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS), ambos do PMDB. Unido, esse grupo terá força para inviabilizar ou dificultar a aprovação de matérias de interesse do governo no final do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como medidas provisórias, nomeação de autoridades e o Orçamento da União para 2011.Além disso, o DEM aproveitará os últimos meses como terceira maior bancada da Casa, atrás do PMDB (17) e do PSDB, e à frente do PT, com 8 senadores. Na próxima legislatura, a partir de fevereiro de 2011, o DEM contará com apenas 6 titulares: resultado da ofensiva do presidente Lula, que investido do papel de cabo eleitoral, subiu aos palanques para pedir ao eleitorado que não votasse nos candidatos do DEM e do PSDB. Por sua vez, o PT legislará com 14 senadores.Se assumir a cadeira de Tuma, Cotait Neto - que também é presidente da Câmara de Comércio Brasil-Líbano e vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo - exercerá o mandato por três meses, até 31 de janeiro. O segundo suplente de Tuma é o advogado Alexandre Honoré Thiollier Filho. Recentemente, ele foi indicado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para uma das vagas reservadas aos advogados no Superior Tribunal de Justiça (STJ).Na eleição deste ano, em que tentou se reeleger pelo PTB, Romeu Tuma indicou outros suplentes para compor sua chapa, ambos de seu novo partido. O primeiro suplente era Antonio Carbonari Netto, dono da rede de Faculdades Anhanguera. O segundo suplente era o engenheiro Murilo Campos.

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