28 de maio de 2018 | 15h03
SÃO PAULO - A greve dos caminhoneiros continua dominando o debate entre internautas no Twitter, mas o volume de menções à paralisação diminui em relação ao pico registrado na última sexta-feira, 25, conforme monitoramento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Apesar disso, menções negativas ao presidente Michel Temer aumentaram na rede social.
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Nas últimas 24 horas, foram publicadas 1,14 milhão de mensagens sobre a greve, de um total de 7 milhões de publicações nos últimos sete dias, de acordo com a Diretoria de Análise de Políticas Públicas (Dapp) da FGV. Na sexta-feira, o órgão registrou 1,97 milhão de tuítes sobre a paralisação.
A presença do nome do presidente Michel Temer nas publicações vem aumentando nos últimos sete dias, mostra o levantamento. Na última sexta, quando o governo editou o decreto autorizando o uso das Forças Armadas nos bloqueios em rodovias, 177 mil publicações fizeram referência ao presidente.
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Nos últimos sete dias, a expressão #ForaTemer foi mencionada em 123 mil publicações, com pico na sexta-feira (35 mil). Entre 14 horas de domingo e 14 horas da segunda-feira, 28, período em que Temer fez um pronunciamento na televisão para anunciar novas concessões aos caminhoneiros, a expressão registrou crescimento, diz a FGV, e teve mais 35,4 mil tuítes.
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