Com Exército, votação foi calma

Na Favela Nelson Mandela, porém, tiroteio matou um

PUBLICIDADE

Por Silvio Barsetti e RIO
Atualização:

A eleição no Rio transcorreu em clima de tranqüilidade em quase todo o Estado. Os 4,8 mil homens do Exército e da Marinha que ocuparam ontem as 27 áreas consideradas de risco pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) não tiveram muito trabalho. Não houve tumulto nas seções e os eleitores, em geral, não levaram mais de um minuto nas cabines. Um caso grave, exceção durante todo o dia, ocorreu na Favela Nelson Mandela, na zona norte do Rio. Supostos traficantes e policiais militares trocaram tiros à tarde, no instante em que algumas pessoas se dirigiam para votar em um colégio próximo. Em pânico, elas buscaram abrigo em uma igreja ou deitaram-se no chão. Segundo a PM, uma mulher morreu e duas pessoas ficaram feridas - eles seriam moradores da favela. No Complexo do Alemão, onde mais de 4 mil militares permaneceram de vigília entre quarta e sexta-feira, apenas 300 foram mantidos ontem, próximo aos colégios eleitorais. Na Cidade de Deus (zona oeste), dois rapazes foram presos por desacato e outro por agressão. Um grupo de moradores realizou uma manifestação e lançou fogos de artifício contra os militares.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.