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CNT/Sensus: apoio à reeleição cai mais de 10%

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Por Fabio Graner
Atualização:

A pesquisa CNT/Sensus divulgada hoje mostrou uma queda no índice de pessoas favoráveis à reeleição. De acordo com o levantamento, 57,4% dos entrevistados manifestaram-se favoráveis à reeleição. Em abril de 2006, última vez em que a pergunta foi feita, 65,4% disseram ser favoráveis à reeleição. O porcentual de pessoas contrárias à reeleição subiu de 28,2% para 38,2%. "O índice de apoio à reeleição cai, mas permanece positivo", disse o diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes. A pesquisa mostrou que 45,7% dos entrevistados opinaram que o presidente deveria ser eleito por apenas um mandato enquanto que 36,8% disseram que o presidente deveria ser eleito para um mandato com direito a reeleição para um mandato, e 12,3% manifestaram-se favoráveis à reeleição para mais dois mandatos, totalizando três mandatos. Sobre a duração do mandato, 43,6% disseram que o presidente deveria ter direito a um mandato de quatro anos com reeleição, enquanto 34,1% disseram que o mandato deveria ser de quatro anos sem reeleição. Outros 9,2% manifestaram-se favoráveis a um mandato de cinco anos com reeleição e outros 9,1% apoiaram cinco anos de mandato mas sem reeleição. A questão sobre a duração do mandato presidencial só tinha sido feita anteriormente em março de 2004, no segundo ando do primeiro governo Lula. Na ocasião, 47,2% disseram-se favoráveis a quatro anos de mandato com reeleição, 28,5% disseram-se favoráveis a quatro anos de mandato sem reeleição, 7,5% defenderam cinco anos de mandato com reeleição e 5,5% a cinco anos sem reeleição. A pesquisa mostrou ainda que a maioria dos entrevistados defende o voto facultativo. Conforme os dados divulgados há pouco, 58,9% manifestaram-se favoráveis ao voto facultativo e 38,4% defenderam o voto obrigatório. Em maio de 2005, última vez em que foi colocada a questão do voto obrigatório, 56,4% manifestaram-se favoráveis ao voto facultativo e 40,9% opinaram pelo voto obrigatório. Na hipótese de voto facultativo, 58,1% disseram que exerceriam o direito de voto quanto 27,9% afirmaram que não votariam.

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