
16 de dezembro de 2009 | 20h31
O CNJ julgou procedente o pedido do juiz, que, em sua defesa, alegou que a punição feria a Lei Orgânica da Magistratura e a Resolução número 30 do CNJ, sobre regras aplicáveis a juízes em procedimentos administrativos. O juiz também alegou que era o único magistrado que estava na Justiça naquele horário.
O plenário do Conselho entendeu que não havia gravidade no ato praticado por Mazloum que justificasse a apuração do tribunal e decidiu arquivar o procedimento. Em junho, o plenário do CNJ já havia concedido liminar suspendendo temporariamente a investigação no TRF sobre o juiz.
Se condenado, o juiz poderia ser deslocado para o interior do Estado ou para o Mato Grosso do Sul. Recentemente, Mazloum mandou quebrar o sigilo telefônico do ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Paulo Lacerda para investigar supostas irregularidades cometidas durante a Operação Satiagraha. Ele também aceitou denúncia da Procuradoria da República e tornou réu o delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz por quebra de sigilo funcional e fraude processual.
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