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Clodovil não teme perder cargo e descarta prefeitura em 2008

Por meio de sua assessoria, o deputado federal diz que sua eleição não teve a ver com seu ex-partido, o PTC

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Por Redação
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O deputado federal Clodovil Hernandes disse nesta sexta-feira, 5, por meio da sua assessoria, estar "tranqüilo" com a decisão da última quinta, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o mandato pertence ao partido, e não ao parlamentar. Veja Também: Maioria dos ministros do STF decide a favor dos 'infiéis' Quem são os deputados que podem perder o mandato  ENQUETE: Você concorda com a decisão do STF?  Eleito pelo PTC, Clodovil é um dos deputados que entrou na onda migratória e se filiou há menos de dez dias ao PR. Mas, segundo a sua assessoria, ele não irá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Quem foi eleito foi o Clodovil, não o PTC. A escolha dele (pela população) se deve a um trabalho de mais de 40 anos de vida pública e a sua carreira como apresentador de televisão", disse a assessoria. Clodovil recebeu em seu nome quase 500 mil votos, ou seja, não dependeu dos votos dados à legenda ou a outros candidatos do partido para ser eleito. De partido novo, Clodovil descarta uma eventual candidatura à prefeitura de São Paulo. "De maneira alguma, nem prefeitura de São Paulo nem de Ubatuba (onde mora)". Em seus planos, no entanto, está a volta à carreira artística, mas nos palcos. "Ele está pensando em voltar sim (à vida artística), quer fazer teatro", disse a assessoria. 'Não abro mão' O líder do PR na Câmara, deputado Luciano Castro (RR), disse nesta sexta-feira, 9, que não vai admitir perder os deputados Jusmari Oliveira (BA) e Clodovil Hernandes (SP), que migraram para o partido depois de 27 de março. Para Luciano Castro, o TSE não pode criar jurisprudência de matéria constitucional, portanto, a data para punir deputados infiéis deveria ser a partir de quinta, quando houve a conclusão do julgamento no STF, e não 27 de março, quando o TSE se posicionou sobre o assunto.

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