Nos últimos anos, o mercado de games no Brasil explodiu - e já é o quarto maior do mundo. Impulsionado pelo crescimento da classe média, o setor faturou no ano passado R$ 840 milhões e pode atingir R$ 4 bilhões em 2016, segundo um levantamento da consultoria americana PricewaterhouseCoopers (PwC). A expansão do mercado trouxe também novas oportunidades. Em abril do ano passado, o paulistano Arthur Curiati, de 24 anos, e o paraibano Raiff Chaves, de 23 anos, decidiram fundar uma empresa dedicada a agenciar novos talentos do mundo dos games. Ex-jogadores profissionais, eles esperam ganhar a vida com o crescimento do que chamam de "esporte eletrônico", de olho nos prêmios distribuídos nos principais torneios do setor - realizados tantos fisicamente, em grandes feiras, como virtualmente, pela Internet. No entanto, em sua trajetória rumo ao topo, o Brasil ainda enfrenta desafios. Entre eles, estão a pirataria e o peso dos impostos. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.