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Civil ou militar, TAM pede controle aéreo eficiente

Desmilitarização do setor vem sendo discutida pelo governo para resolver crise aérea

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, afirmou nesta quarta-feira, 4, que não tem preferência por um modelo específico de controle aéreo, desde que eficiente. O tema vem sendo discutido intensamente nos últimos meses em razão de problemas apontados pelos controladores, que resultaram em caos no tráfego aéreo. O executivo preferiu não fazer comentários sobre os desencontros das declarações das autoridades em relação à greve da última sexta-feira, mas disse que olha a questão com otimismo, uma vez que há uma agenda de discussões sobre o assunto. "Só espero que a transição seja feita de forma harmoniosa", disse. Em reunião com analistas, Bologna revelou que a falta de infra-estrutura no setor vem sendo discutida desde 2003. "Desde aquele ano as deficiências já tinha sido identificadas", afirma, ressaltando que o problema não é de difícil solução porque o setor tem recursos para investir, já que conta com uma arrecadação alta. No ano passado, segundo ele, foram recolhidos R$ 1,1 bilhão em tarifas aeroportuárias. O executivo complementou que existe um orçamento de R$ 640 milhões para 2007, suficiente para a modernização do sistema. Lembrou, ainda, que já foram feitos investimentos significativos nos aeroportos do Brasil e hoje o problema está concentrado em São Paulo. O que será resolvido com a reforma das pistas do aeroporto de Congonhas. "Começa a ser orçada a instalação de um terceiro terminal em Guarulhos, além de discussões para a construção de um terceiro aeroporto em São Paulo", afirmou.

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