Ciro disse que deseja voltar a ser prefeito de Fortaleza

Por CARMEN POMPEU
Atualização:

O ex-deputado federal, Ciro Gomes (PSB), disse hoje que deseja voltar a ser prefeito de Fortaleza. Mas ele não poderá disputar o cargo em 2012, porque a legislação eleitoral não permite, uma vez que o Ceará é governado pelo irmão dele, Cid Gomes. "Eu sonho ainda, um dia, em servir a cidade de Fortaleza como seu prefeito. Acho que a cidade precisa urgentemente não de mim, mas precisa de um projeto. Eu sinto Fortaleza se deteriorando a olhos vistos", comentou."Eu venho pensando, estudando, trabalhando e amando a ideia de servir Fortaleza. Não será agora. Eu sou irmão do governador e isso me faz muito privilegiado, mas ao mesmo tempo, me cobra que eu não posso ser candidato a nada no Ceará, como não serei". Ciro foi eleito prefeito da capital cearense em 1988, mas acabou renunciando em 1990 para disputar o governo cearense.Sem mandato, ele reapareceu em público hoje, em Fortaleza, onde pretendia ser ouvido no processo que move contra o ex-governador do Ceará, Lúcio Alcântara (PR), por danos morais. Ciro e Cid Gomes moveram o processo contra Alcântara por acusações feitas por ele durante a campanha para o governo, ano passado.O ex-governador que era candidato contra Cid seria, segundo os irmãos Gomes, responsável por denúncias veiculadas de supostas licitações super faturadas envolvendo prefeituras locais. A audiência acabou não acontecendo porque a juíza responsável pelo caso não compareceu ao Fórum Clóvis Beviláqua.Segundo Ciro Gomes, o processo ainda está em fase inicial. Ele avisou que também vai entrar com uma ação contra a revista "Veja", que durante a campanha trouxe a denúncia em uma de suas edições. Em entrevista à TV Jangadeiro (afiliada do SBT no Ceará), o ex-deputado federal também falou que não pretende disputar o Senado, pelo Ceará, em 2014. O candidato, informou, será Cid Gomes. Ciro repetiu que, neste momento, tudo o que ele quer é "ficar quieto" e descartou a possibilidade de vir a compor o ministério da presidente Dilma Rousseff.

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