Cinco centrais sindicais defendem ministro do Trabalho de denúncias

Em manifesto, entidades afirmam que Carlos Lupi é vítima de 'campanha difamatória'; suspeitas são de que integrantes da pasta cobrariam propina de convênios com ONGs

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Por Redação
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Cinco centrais sindicais divulgaram nesta segunda-feira, 7, um manifesto de solidariedade ao ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, alvo de denúncias que implicam assessores na cobrança de propina de organizações não-governamentais (ONGs) contratadas para oferecer cursos de capacitação. Para as entidades, Lupi está sendo vítima "de uma sórdida e explícita campanha difamatória e de uma implacável perseguição política, que visa a desestabilização do governo e o linchamento público do titular da pasta".O manifesto é assinado pelos presidentes da Força Sindical, Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e Central Geral de Trabalhadores do Brasil (CGTB). De acordo com o texto do comunicado divulgado hoje à imprensa, as denúncias surgem em um momento que as demandas dos trabalhadores estão sendo atendidas e por trás das denúncias estariam "interesses políticos inconfessáveis"."Ressaltamos o elevado comportamento moral do ministro Carlos Lupi à frente da pasta do Trabalho e Emprego como um defensor ferrenho dos direitos dos trabalhadores, sendo um importante protagonista na luta pelo emprego e pela qualificação profissional", diz a nota das centrais sindicais.Oposição. Partidos da oposição na Câmara defendem o afastamento de Lupi e tentam convocá-lo para falar sobre as denúncias de que assessores cobrariam de 5% a 15% de propina de ONGs contratadas para capacitar trabalhadores. O PPS pedirá nesta segunda à Procuradoria-Geral da República a abertura de inquérito.O ministro nega as acusações e diz ter que as irregularidades foram mostradas pelo próprio Ministério do Trabalho. Lupi credita a desafetos as denúncias e afirma que não irá sair do cargo.

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