Choque com urubu causa buraco em avião

teste

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Um Boeing 737-500, da Nordeste Linhas Aéreas, está passando por reparos no aeroporto de Teresina depois que o choque com um urubu, ocorrido ontem, causou um buraco de 20 centímetros na frente da aeronave. A gerência local da Varig - da qual a Nordeste é subsidiária - informou que durante os próximos 15 dias sete técnicos da companhia vão trabalhar para que o avião possa deixar Teresina para uma vistoria mais detalhada no Rio de Janeiro. O choque entre a aeronave e o urubu poderia ter sido mais grave se não fosse a perícia do piloto, que fez uma manobra para reduzir o impacto. Na hora do acidente, o avião estava a uma velocidade de 300 quilômetros por hora, a 600 metros de altura e apenas cinco quilômetros do aeroporto de Teresina, situado numa área cercada por centenas de casas. Havia 43 passageiros a bordo, mas não houve pânico. O superintendente local da Infraero, Wilson Estrela, não falou sobre o incidente. Entretanto, a empresa tem adotado medidas para reduzir a quantidade de urubus que sobrevoam o aeroporto. Uma das medidas é soltar rojões para espantar as aves. Até um motoqueiro percorre as laterais da pista para afastar os urubus. O problema é ocasionado pelo despejo de vísceras de aves abatidas clandestinamente em áreas de até cinco quilômetros no entorno do aeroporto. Os urubus são atraídos pelo lixo e voam em grande quantidade. Esta não é a primeira vez que isso ocorre nas proximidades do aeroporto de Teresina. Em 1999 três aviões da Varig tiveram as turbinas danificadas por choques com urubus. No ano passado, um avião da TAM fez um pouso num aeroporto particular na cidade de Timon (MA), que fica ao lado de Teresina. Outro avião da mesma empresa perdeu uma turbina, no ano passado, depois de um choque com um urubu.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.