
19 de dezembro de 2008 | 14h40
O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), negou nesta sexta-feira, 19, que tenha havido "briga" com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no caso da cassação do deputado Walter Brito Neto (PRB-PB). De acordo com Chinaglia, a Câmara não cassou o mandato do deputado quando saiu a decisão do TSE, porque ainda havia possibilidade de recurso no Supremo Tribunal Federal (STF). "O ato de cassar, acatando a decisão do Supremo, é da Mesa (Diretora da Câmara dos Deputados)", explicou. Veja também: Após resistência, Câmara declara perda de mandato de infiel Entenda o caso do primeiro deputado cassado pelo TSE Suplente de infiel condena desobediência de Chinaglia com TSE Entenda a fidelidade partidária Ele disse ainda que a comunicação oficial pelo TSE só ocorreu seis meses depois da decisão. Segundo Chinaglia, a cassação de Brito Neto foi feita no dia 27 de março e a comunicação só ocorreu no dia 8 de setembro. Walter Brito Neto foi cassado por infidelidade partidária com base na resolução do TSE que determina que o mandato de parlamentar pertence ao partido. O deputado deixou o DEM para se filiar ao PRB alegando perseguição política. Mas, a justificativa não foi aceita pela Corte Eleitoral.
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