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Chinaglia diz que não retira seu nome da disputa pela Câmara

´De uma vez por todas, sou candidato até o fim´, afirma o deputado e líder do PT

Por Agencia Estado
Atualização:

O candidato do PT à presidência da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (SP), afirmou que não há mais condições políticas para retirar seu nome na disputa com o presidente da Casa, Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Chinaglia disse que se preocupa com a divisão da base e, por isso, se submete a qualquer mecanismo democrático para escolher um candidato único, mas trabalha para ganhar a eleição, marcada para o dia 1º de fevereiro. "Não há condições políticas para recuo. Pode não ter candidato único. De uma vez por todas, sou candidato até o fim. Todo dia ficam me perguntando se vai ter recuo. Não vai ter recuo", disse o petista. Para Chinaglia, a candidatura única poderá não se concretizar. "Pode ser que não se chegue a um candidato único. Isso não é um determinismo", afirmou. "É evidente que não tenho como recuar", disse. Ministério Chinaglia negou que no encontro da última quarta-feira o presidente Lula tenha oferecido um ministério para que um dos dois candidatos - o petista ou Aldo - deixasse a disputa. Para ele, falar sobre isso nesse momento seria "passar recibo de que é derrotado". O convite para um ministério é uma tentativa do presidente de evitar o que aconteceu em 2005, quando o PT lançou dois candidatos ao cargo - Luiz Eduardo Greenhalgh e Virgílio Guimarães - e ambos perderam para Severino Cavalcanti (PP-PE). Em conversas separadas com cada um na última quarta, Lula disse mais uma vez que o governo de coalizão não pode se dividir em duas candidaturas. Candidatura alternativa Nesta quinta-feira, o PSOL decidiu que quer um candidato alternativo. Nomes como o dos deputados Fernando Gabeira (PV-RJ), Raul Jungmann (PPS-PE), Luiza Erundina (PSB-SP) e Carlos Sampaio (PSDB-SP) são cogitados para entrar na disputa. A deputada do partido, Luciana Genro, informou que na próxima semana haverá uma nova reunião, em São Paulo, para tratar do assunto. A eleição que definirá a sucessão na Casa está marcada para o dia 1º de fevereiro. Este texto foi alterado às 20h04 para acréscimo de informação

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