Chinaglia critica 'omissão' da Executiva Nacional do PT em MG

Mesmo com a proibição, Executiva Municial do PT mineiro ratificou no domingo o acordo com o PSDB

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Por Redação
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O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), criticou nesta segunda-feira, 28, a Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores por não intervir no processo de aliança com o PSDB em Belo Horizonte. Mesmo com a proibição da Executiva Nacional, na última semana, a Executiva Municial do PT mineiro ratificou no domingo o acordo com o PSDB e o apoio ao candidato do PSB à prefeitura local, Márcio Lacerda. Veja Também: PT de BH desafia direção e mantém acordo com Aécio "Ou a Executiva Nacional se omitiu antes ou ela não deu atenção devida, porque não é possível (o veto), após toda a condução do processo. Evidentemente é uma situção desagradável e também, com ex-secretário geral do partido por duas vezes, que o PT preza pela disciplina", disse Chinaglia. que participou da abertura da Agrishow, em Ribeirão Preto (SP). O presidente da Câmara justificou sua opinião ao lembrar que as negociações para a coalisão entre PT, PSDB e PSB em Minas Gerais duram tempo suficiente para que a intervenção ocorresse antes. "A Executiva Nacional acompanhou ao longo dos meses o debate. Se não interfiriu antes, depois do encontro municipal que, por uma ampla maioria, decidiu fazer o acordo com o apoio do PSDB e do governador Aécio (Neves), era muito difícil a Executiva Municipal municipal ser contra e ter um acatamento burocrático", afirmou Chinaglia. O presidente da Câmara disse ainda que a decisão do PMDB de São Paulo de se aliar ao DEM pela reeleição de Gilberto Kassab após as conversas com o PT é "faz parte do processo de se buscar as alianças e quem tem de dar explicações é o próprio governador (Orestes) Quércia, porque ele foi quem tomou a decisão pelo PMDB municipal". Ainda de acordo com Chinaglia, a aliança não é uma "obsessão", pois pode fortalecer ou enfraquecer determinadas candidaturas.

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