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Chile e Itália têm protestos contra globalização

Por Agencia Estado
Atualização:

A polícia chilena deteve neste sábado um grupo de manifestantes que protestavam, pelo terceiro dia consecutivo, contra a assembléia anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que se realiza nacapital chilena a partir de segunda-feira. Cerca de 500 manifestantes tentaram marchar desde um parque até a sede da reunião da instituição financeira internacional. Mas sua passagem foi impedida pela polícia montada, com a ajuda de jatos de água e gás lacrimogêneo. A manifestação se dispersou momentanemente, mas alguns grupos conseguiram chegar até o centro de Santiago e reiniciaram os protestos, sendo novamente dispersados ou detidos - dezenas de pessoas, segundo jornalistas - pelos policiais. Uma associação metropolitana de professores marcou novos protestos contra as políticas de gobalização das instituições financeiras na segunda-feira - dia da inauguração do evento, ao qual deverão comaparecer, ao lado do chileno Ricardo Lagos, os presidentes da Argentina, Uruguai, Colômbia e Equador e o presidente do BID, Enrique Iglesias. Itália Em Nápoles, na Itália, também ocorreram hoje violentos choques, que deixaram grande número de feridos, entre milhares de policiais e manifestantes contra a globalização que haviam chegado àquela cidade italiana para protestar contra a realização de um Fórum sobre o tema. A Praça do Município, no coração de Nápoles, e as ruas adjacentes foram o cenário dos confrontos, durante os quais a polícia usou gás lacrimogêneo e investiu contra os que tentavam romper o cordão de isolamento que protegia os participantes da conferência, procedentes de cerca de 120 países. O ministro italiano do Interior, Enzo Bianco, comentou que os protestos são um direito da população, "desde que as leis sejam respeitadas".

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