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Chefe da Casa Civil de Alckmin deve ir para Tribunal de Contas

Indicação de Sidney Beraldo ocorre após parlamentares desistirem de apoiar Jorge Caruso (PMDB) para o cargo

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Por Redação
Atualização:

A Assembleia Legislativa de São Paulo validou nesta segunda-feira, 29, a lista de 55 deputados que indicam Sidney Beraldo, secretário da Casa Civil do governo Geraldo Alckmin (PSDB), para cadeira de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

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Beraldo deverá ocupar a vaga do conselheiro Claudio Ferraz Alvarenga, que se aposentou pela via compulsória, aos 70 anos de idade.

Com a escolha de Beraldo, cai por terra a lista anterior de parlamentares que apoiavam o deputado Jorge Caruso (PMDB), preferido do deputado Campos Machado, líder do PTB na Assembleia.

A lista por Caruso contava 62 deputados, mas muitos desistiram expressamente desse apoio.

No cabeçalho da lista por Beraldo, os parlamentares que declararam incentivo ao secretário da Casa Civil destacaram que estavam retirando o apoio anterior.

Até sexta-feira, o plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo deverá referendar o nome de Sidney Beraldo, que coordenou a campanha de Alckmin ao governo do Estado.

Aliados de Campos Machado dizem que ele está insatisfeito com os rumos da sucessão no Tribunal de Contas do Estado. É a segunda vez este ano que o petebista vê seus planos ruírem.

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Em setembro, Alckmin já havia colocado o deputado Dimas Ramalho na vaga do conselheiro Eduardo Bittencourt Carvalho, que se aposentou em abril sob investigação do Ministério Público por suspeita de enriquecimento ilícito.

O Tribunal de Contas do Estado é o maior do País. Sob sua jurisdição estão 644 municípios paulistas e toda a administração estadual, inclusive autarquias e fundações. A corte de contas tem 7 conselheiros.

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