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Chalita diz que PR é bem-vindo em sua chapa com PMDB e PSC

PMDB paulistano surge como opção para formar aliança sem fugir completamente da órbita petista

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Por Felipe Frazão
Atualização:

SÃO PAULO - O deputado federal e pré-candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita, afirmou na noite desta quinta-feira, 15, que o PR, em crise com o PT, será “muito bem-vindo” na aliança que ele lidera para a disputa das eleições municipais, em outubro. Chalita ainda negocia com o DEM e já havia conseguido o apoio do PSC na coligação.

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Os peemedebistas terão, porém, de disputar o PR com o PSDB. Os tucanos também tentam atrair os republicanos e mantém conversas com o DEM.

“A gente não conta com isso, mas se vierem serão muito bem-vindos”, disse Chalita ao Estado. “Entre o PSDB e a gente, acho que acertam conosco.”

Apesar de ver a aproximação de forma positiva, Chalita ainda permanece descrente sobre a possibilidade real de ter apoio do PR paulistano: “Eles têm uma relação muito forte com o PT. Essas definições ainda vão demorar”, disse.

Caso o PR não se junte ao PT pelo ex-ministro Fernando Haddad em São Paulo, como consequência do racha na base do governo Dilma Rousseff, o PMDB paulistano surge como uma opção clara para formar aliança sem fugir completamente da órbita petista em âmbito federal.

O vice-presidente, Michel Temer (PMDB), que trabalha para apaziguar as relações do PMDB e do PR com o PT no Congresso, é quem incentiva e articula a pré-candidatura de Chalita no Estado.

O PR já havia acenado com a possibilidade de lançar a candidatura do deputado federal mais votado das eleições 2010, o palhaço Tiririca. O segundo mais votado em São Paulo foi Gabriel Chalita, ainda pelo PSB.

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Para Chalita, a decisão dos democratas entre PMDB e PSDB sairá somente em algumas semanas. E após a definição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre os partidos com direito a tempo no horário eleitoral gratuito.

Tucanos também condicionam a negociação da vice-candidatura na chapa do pré-candidato José Serra à exposição na televisão que os partidos coligados agregarem.

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