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Centrais assumem lobby da Justiça trabalhista

Por Roberto Almeida
Atualização:

Representantes de centrais sindicais vão pressionar lideranças do Congresso para que sejam incluídos na pauta de votação quatro projetos de lei que criam pelo menos 140 cargos de juiz do trabalho substituto. A pressão atende a um pedido feito aos sindicalistas pela Associação de Magistrados da Justiça do Trabalho da 2ª Região (Amatra-SP). Esta é a primeira vez que uma entidade da magistratura pede auxílio a centrais sindicais para incrementar seus quadros via legislativo. Os projetos de lei, datados de 2005, já tinham apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e da Associação dos Juízes Federais. A ideia, segundo a presidente da Amatra-SP, Sônia Lacerda, é construir uma cooperação para dar mais celeridade ao Judiciário trabalhista. "Assim não fica mistificado que é o juiz que quer cargos. É a sociedade que demanda", apontou. Ela acredita que a iniciativa pode minimizar os efeitos da crise, que deve elevar o número de processos a partir do segundo semestre. "Melhoraria em 80% nossa capacidade de trabalho", avaliou. As entidades sindicais prometeram, como próximo passo, redigir uma carta para que as categorias empunhem a bandeira dos magistrados.

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