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Celso Pitta entra na Justiça para 'calar' a PF sobre a Satiagraha

A cada 'ato vazado' em desfavor do ex-prefeito, a União seria obrigada a pagar multa de R$ 50 mil

Por Roberto Almeida
Atualização:

O ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta (1997-2000) entrou na Justiça com pedido de tutela antecipada para proibir que a Polícia Federal divulgue à imprensa informações sobre a Operação Satiagraha que tenham relação com suas atividades na suposta quadrilha, composta pelo megainvestidor Naji Nahas, Daniel Dantas e funcionários do grupo Opportunity.   Veja também: Justiça condena Dantas a dez anos, mas sem prisão imediata A íntegra da nota da defesa de Dantas  Ao condenar Dantas, juiz aproveita para se defender e cita STF Leia a íntegra da decisão do juiz De Sanctis  Pela 2ª vez, CNJ adia julgamento do juiz do caso Dantas As fases da Operação Satiagraha: o que mudou e o que fica igual As prisões de Daniel Dantas  Os alvos da Operação Satiagraha    A ação foi protocolada na terça-feira, dia 2 dezembro, na Justiça Federal do Distrito Federal. A cada "ato vazado" em desfavor de Pitta, sublinha o texto, a União seria obrigada a pagar multa de R$ 50 mil. Estariam proibidas informações que "denigram, exponham (prévia e covardemente) a imagem do autor frente à opinião pública".   Pitta foi preso no dia 9 de julho, por volta das 5 horas da manhã, de pijamas, e algemado pela Polícia Federal. Ele foi acusado de participar de um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, a partir de remessas de doleiros.   Sua prisão foi filmada, fato que ele considera ultrajante. O ex-prefeito já pede indenização de 2 mil salários mínimos (R$ 830 mil) à União por danos morais.

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