
07 de outubro de 2009 | 20h07
Embora os 22 mil votos conquistados nas eleições municipais do ano passado não tenham lhe garantido uma vaga de vereador por São Paulo, os acontecimentos dos últimos dias deram esperança ao suplente Aníbal de Freitas Filho (PSDB), que pode assumir a uma vaga no Legislativo da capital caso a Justiça decida pela cassação do vereador Gabriel Chalita.
"Apoio (a cassação). Mas não porque sou o primeiro interessado. A lei está aí para ser cumprida", disse Freitas Filho ao estadao.com.br nesta quarta-feira, 7. "Acredito que o tribunal será favorável (a cassação). Mas quem vai decidir é a Justiça."
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Ainda assim, ele admite que seus aliados aguardam com ansiedade pela decisão. "Vamos montar uma equipe boa. Mas só depois que tiver a decisão do tribunal", ponderou.
Recém filiado ao PSB, Chalita deve ser alvo de uma ação orquestrada pelo diretório municipal do PSDB, partido pelo qual foi eleito o vereador mais votado do país. A assessoria jurídica do PSDB trabalha na elaboração do pedido até quinta-feira e deve impetrá-lo, no máximo, até o início da semana que vem.
Apesar de não criticar diretamente seu ex-correligionário, Freitas Filho endossa a tese do PSDB, que entende que Chalita decidiu deixar o partido por motivos pessoais.
"O Chalita é um cara fantástico, mas hoje todo mundo está cobrando fidelidade partidária, e o STF entende que o mandato é do partido", disse Freitas Filho. "Aparentemente, ele não teve um motivo para ter saído, a não ser por uma questão pessoal."
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