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'Cassação é perseguição política', diz Cassol, em nota

Por GABRIELA CABRAL
Atualização:

O governador de Rondônia, Ivo Cassol, disse hoje, em nota oficial, que é inocente no processo de cassação. Ontem, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado cassou o diploma de Cassol e determinou a realização de nova eleição para o cargo em 14 de dezembro deste ano. Na nota, o governador, sem partido, declarou que assim que for oficialmente notificado, vai recorrer às instâncias superiores e configurou a cassação como "perseguição política". Também deve perder seu posto o senador Expedito Júnior (PR) que, junto com Cassol e com os ex-candidatos a deputado Valdelise Martins dos Santos Ferreira e José Antônio Gonçalves Ferreira, foram acusados pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) de captação ilícita de sufrágio e abuso de poder nas eleições de 2006. O governador também informou, na nota, que o trabalho não será interrompido com as acusações. "Aproveito para tranqüilizar a população quanto a este episódio, convocando-a a continuar trabalhando de forma ordeira e pacífica em favor do crescimento do nosso Estado, independente das mentiras e falsas acusações daqueles que buscam desestabilizar a administração estadual", disse a nota. O presidente da Assembléia Legislativa de Rondônia, deputado Neodi Carlos (PSDC), que deveria assumir o cargo, informou, por meio de assessoria de imprensa, que vai aguardar a publicação do acórdão, o fim dos prazos para os embargos e notificação do TRE.

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