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Casas extinguem acúmulo de crédito para passagem aérea

Por Luciana Nunes Leal e Denise Madueño
Atualização:

Uma das principais fontes para a farra das passagens aéreas, a possibilidade de acumular créditos para usar em viagens particulares foi extinta ontem na Câmara e no Senado. Essa facilidade permitiu que deputados licenciados e que ocupam cargos de ministros usassem o excedente para financiar viagens deles próprios e de parentes. Foi o caso de José Múcio Monteiro, das Relações Institucionais, Geddel Vieira Lima, da Integração Nacional, e Reinhold Stephanes, da Agricultura. Com a nova regra, os deputados deverão devolver os créditos que não forem usados. Ainda não está definida a periodicidade da prestação de contas e devolução. No Senado, ficou acertado que não haverá mais acúmulo de um ano para o outro. O valor da cota dos parlamentares é definido de acordo com a distância entre o Estado de origem e Brasília. Na Câmara, depois de um corte de 20% na semana passada, o menor valor, para parlamentares do Distrito Federal, é de R$ 3.764. O maior, para a bancada de Roraima, é de R$ 14.989. No Senado, o maior valor ficou em R$ 24.600, para os senadores do Amazonas. O menor valor não foi divulgado.

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