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Carvalho defende fim do financiamento empresarial de campanha

Para ministro, proibição é relevante para o combate à corrupção; tema é um dos pontos em discussão sobre a reforma política

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Por Redação
Atualização:

BRASÍLIA - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou nesta quinta-feira, 27, que a única forma de reduzir a corrupção é acabar com o financiamento de empresas em campanhas eleitorais. “Não pode haver financiamento empresarial de campanha, porque daí nasce corrupção. Qualquer pessoa que vive a política sabe disso.”

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Segundo Carvalho, as manifestações das ruas dos últimos dias refletem o desejo popular por mais cidadania e participação e há tempo suficiente para a realização de um plebiscito, ainda que algumas questões exijam respostas rápidas das autoridades políticas.

“O povo não foi às ruas pedir pão ou emprego, como ocorreu na Espanha. Eles querem mais, querem participação.” O ministro citou também a situação urbana, que, admitiu, apresenta problemas, sobretudo na área de transportes. “Ninguém pode aceitar passar duas, três horas em conduções precárias.”

Para o ministro, o apartidarismo do movimento pode ser considerado como uma crítica à forma como os partidos se organizam até agora. “Seja no Congresso, seja no Executivo, e é importante se procurar a razão.” Ele salientou, no entanto, que democracia não é possível sem expressão partidária. “Democracia sem partido não existe. O que existe sem partido é ditadura.”

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