Show de horrores
Tive a paciência de assistir ao horário eleitoral gratuito da TV durante três dias. Um verdadeiro show de horrores! A palavra de ordem, antes do início da campanha, era renovação. Como? O que vemos na propaganda é um desfile de ex-artistas desempregados, cantores de nenhuma expressão, ex-atletas, ou seja, pessoas que acham que o Legislativo é, na verdade, um cabide de empregos para quem não consegue mais nada com seu pseudotalento. Isso sem falar em candidatos completamente desqualificados, que, além de tudo, assassinam a língua portuguesa! É lamentável. É deplorável. Pior, é triste! O Brasil e, principalmente, o povo não merecem os candidatos que nos são apresentados. Sinto-me triste e sem esperança. Que futuro teremos assim?
CARLOS ROBERTO B. BARSOTTI
cbarsotti@hotmail.com
São Paulo
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Circo político
Também tive a curiosidade de assistir ao horário político e fiquei estarrecido com o que vi. Começo pelo candidato Tiririca, cujo bordão é "pior do que tá não fica", do qual discordo frontalmente, pois tenho certeza que se elegermos pessoas como ele a situação vai piorar, e muito. Entra em cena o quase ex-presidente Lulla declamando poesias em prol de sua candidata, cujo passado é obscuro - e sua experiência administrativa, altamente questionável. Traçando um paralelo entre os dois, vejo muitos pontos em comum, como o despreparo para a função pública, a falta de senso do ridículo, a falta de discernimento, etc. Concluo que Lulla é um Tiririca que deu certo - estava na hora e no lugar certos para ele, mas errados para nós, brasileiros. De fato, os verdadeiros palhaços somos nós, os pobres contribuintes que sustentamos esse circo de horrores que se tornou o cenário político brasileiro com a presença dos Lullas, Tiriricas, Netinhos e muitos outros que insistem em nos insultar com sua presença nesta eleição.
FERNANDO FENERICH
ffenerich@gmail.com
São Paulo
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Nós merecemos...
Os candidatos a deputado Romário, Mulher Pera, Batoré, Mulher Melão, Vampeta, Reginaldo Rossi, Leandro do KLB, Tati Quebra-Barraco, Tiririca, Marcelinho Carioca, Túlio Maravilha provavelmente serão eleitos. Resta saber, e o TSE devia ser questionado sobre isso, o que essas pessoas poderão contribuir para melhorar o desempenho na Câmara, cujo nível de corrupção e mediocridade já extrapolou, nos últimos anos, a mais pessimista previsão.
VICTOR GERMANO PEREIRA
victorgermano@uol.com.br
São Paulo
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Profissional
O palhaço Tiririca, se eleito deputado federal, ao menos será um profissional no Congresso Nacional. Basta de amadores!
PAULO BOCCATO
pofboccato@yahoo.com.br
São Carlos
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Tiririca é melhor que o Cacareco, que os paulistanos elegeram em 1959, num "chega para lá" nos políticos. É isso aí, vou votar nele.
ARIOVALDO BATISTA
arioba06@hotmail.com
São Bernardo do Campo
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Candidatos suspeitos
Política sempre foi uma boa "profissão". Mas será que as Casas Legislativas são o lugar apropriado para esses sôfregos, famélicos e suspeitíssimos candidatos?
LEONARDO GIANNINI
leogann930@terra.com.br
São Paulo
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Decadência
O horário eleitoral gratuito é a imagem do nosso país. A maquiagem "paz e amor" para esconder o que o povo não pode ver e o bizarro circo da decadência moral, com candidaturas esdrúxulas de cantores, palhaços, jogadores de futebol, pugilistas e mulheres frutíferas. Salve-se quem puder, o País está naufragando.
SÉRGIO ECKERMANN PASSOS
sepassos@yahoo.com.br
Porto Feliz
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Amigos de infância
Confesso que cada vez entendo menos a campanha eleitoral da oposição. Jamais imaginei o candidato José Serra fazendo questão de aparecer ao lado de Lula da Silva. Primeiro, porque se diz de oposição ao atual governo e, depois, por uma questão de coerência perante seus possíveis eleitores. Eu, apenas um cidadão comum, contribuinte que trabalha duro para pagar o salário dessa cambada, não me deixaria fotografar ao lado de certas pessoas. Eleição não se ganha assim.
HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO
hlffilho@gmail.com
São Paulo
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De joelhos
Após ler a coluna A revelação, da jornalista Dora Kramer (20/8, A6), chego à seguinte reflexão: talvez o PSDB esteja tentando ajudar o PT a vencer as eleições presidenciais já no primeiro turno. Porque para os homens de caráter firme há apenas duas maneiras de vencer: em pé ou ajoelhados. Pois parece que o PSDB está tentando perder ajoelhado. A democracia brasileira não merece uma coisa dessas.
JOEL SAMWAYS NETO
joelsamways@uol.com.br
Curitiba
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Pesquisas
Nós, eleitores de José Serra, não temos tempo para responder às pesquisas, pois estamos sempre muito ocupados trabalhando para sustentar os eleitores de Dilma Rousseff, que vivem à custa do Estado brasileiro. Mas no dia 3 de outubro vamos às urnas.
SANDRO FERREIRA
sandroferreira94@hotmail.com
Ponta Grossa (PR)
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Promessas
O País precisa de soluções para os seus problemas. Candidato bom é o que conhece os problemas, enumera as suas causas e tem propostas para a solução. Promessas não resolvem. O eleitor que se encanta com promessas só elege tiriricas...
GILBERTO DIB
gilberto@dib.com.br
São Paulo
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Para pensar
Nunca antes neste país esta frase de Simón Bolívar esteve tão adequada à nossa realidade política atual: "Um povo ignorante é um instrumento cego de sua própria destruição." Eleitor, pense nisso antes de votar!
LAERT PINTO BARBOSA
laert_barbosa@ig.com.br
São Paulo
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"A maioria da população é como o Tiririca: ri, quer ser, mas não sabe o que faz um deputado federal"
OSCAR ROLIM JÚNIOR / ITAPEVA, SOBRE O HORÁRIO ELEITORAL
"Meu programa preferido é o horário político; agora vamos ter saúde, educação, transporte
e segurança.
Todo mundo preocupado com o nosso bem-estar. Político não mente..."
HELGA SZMUK / FLORIANÓPOLIS, IDEM
helgasz@uol.com.br
"Isso devia se chamar é horário maldito!"
ORIVALDO T. DE VASCONCELOS / MONTE ALTO, IDEM
prof.tenorio@uol.com.br
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TEMA DO DIA
SBT terá de pagar R$ 1,4 mi a compositor
Uso irregular de ‘Silvio Santos vem aí’ rende a autor indenização. Não cabe mais recurso à sentença
"O compositor tinha um acordo sobre licenciamento, registro e direitos autorais que não foi cumprido. Simples assim."
FELIPE ANDRADE
"Se não recebeu os royalties, nada mais merecido. Que Silvio tire do baú um de seus milhões e pague o que lhe é de direito!"
FERNANDO GIO
"Silvio não pode usar uma música que fale dele, feita por encomenda? O autor quis rever o preço após entregar o produto?"
LUIZ ANDRADE
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Cartas enviadas ao fórum dos leitores, selecionadas para o estadão.com.br
SANTOS F. C.
Na contramão dos clubes brasileiros, o Santos F. C. dá um exemplo de como se pode administrar o grande negócio do futebol, ao manter o jovem craque Neymar na Vila Belmiro por mais cinco anos (20/8,E1).
Em lugar de repatriar ex-craques fora de forma, muitos deles reservas de times internacionais, o Peixe mantém sua grande revelação dos últimos tempos, no frescor de seus 18 anos, atraindo mais torcedores, interesse de patrocinadores e audiência da TV. Golaço do presidente do Santos, Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro, do excepcional Neymar e de seu pai. "Agora quem dá a bola é o Santos..."
J.S. Decol, santista decoljs@globo.com
São Paulo
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MAQUETE ATRASADA
Cadê a maquete do estádio do Coringão em Itaquera? Como diz o Tutty Vasques, não se fala de outra coisa nas empresas de fabricação de maquetes!
Luiz Henrique Penchiari Jr. luiz.penchiari@bericap.com
Vinhedo
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MORALIDADE HIPÓCRITA
Recentemente presenciamos um fato raríssimo: consenso em relação a uma decisão governamental.
Refiro-me à recusa do uso de dinheiro público na construção de um estádio para a Copa em São Paulo. População, prefeito e governador, juntos, a favor de usos melhores para nossos recursos. Todos unidos na pregação da solução de nossos problemas sociais, no repúdio ao circo e louvação ao pão! Se houve opiniões divergentes, não tomei conhecimento.
Pois bem, enquanto essa raríssima manifestação de preocupação com as verbas municipais e estaduais ocorria, caminhava a passos largos a concorrência para a construção da "Fábrica dos Sonhos", que abrigará barracões das escolas de samba paulistas. Custo? Mais de R$ 120 milhões.
E desta vez, para minha surpresa, ocorreu o contrário, ninguém se manifestou contra!
Nada tenho contra o samba ou o carnaval, muito menos o ódio que tantos demonstram ter pelo futebol, mas admiro profundamente a coerência.
Pela primeira vez na História acontecerá uma Copa sem a participação da principal cidade do País. Mais um recorde para nós, digno do Guinness.
Mario Silvio Nusbaum mario_silvio@hotmail.com
São Paulo
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CHACOTA OBRIGATÓRIA
A reação chocante dos brasileiros em face dos programas políticos recém-iniciados em rádio e TV é a mesma que qualquer um sente ao constatar, "ao vivo", todo o conteúdo pressentido, imaginado e receado, que, ainda assim, pairava sob dúvida poder acontecer. Muito pior que qualquer estimativa, os candidatos apresentados, as besteiras ofensivas, as mentiras, a falsidade e a enganação posta através de imagens, trilhas sonoras, caras e bocas, nomes estapafúrdios e toda a galhofa que transparece nas salas dos brasileiros supera o limite do tolerável. Mais, transparece a riqueza despropositada investida nas ditas "produções", se é que se pode chamar aquilo assim, percebe-se a intenção de iludir e confundir a mente de todos, principalmente da grande maioria despreparada. Não contradiz tudo o que se disse e se antecipou que poderia ocorrer. Apenas, a decepção é muito maior, o buraco moral da cidadania deste país é incomensuravelmente maior do que nossa vã imaginação poderia supor.
Ronaldo Parisi rparisi@uol.com.br
São Paulo
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HORÁRIO POLÍTICO
Sem generalizar, para assistir aos programas políticos tem de ter estômago de avestruz. Aqui vai uma sugestão. Se A Voz do Brasil, que, a meu ver, é um bom programa informativo, uma das maiores emissoras de rádio leva ao ar às 3s horas da madrugada, por que o horário político não é apresentado às 2 da matina?
Virgìlio Melhado Passoni mmpassoni@gmail.com
Praia Grande
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POBRE DA ABOBRINHA!
Loredano foi muito feliz e bastante discreto na sua charge de quinta-feira (A2): muitos de nós, no lugar da cucurbitácea, teríamos outra representação para a chuva de asneiras que nos estão sendo impingidas nas ridículas, acintosas e mentirosas inserções políticas e na propaganda enganosa do horário eleitoral gratuito (?!) da TV.
Aparecida Dileide Gaziolla rubishara@uol.com.br
São Bernardo do Campo
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CARAS E BOCAS
Ao ver e ouvir certos (as) candidatos (as), eu me convenço mais que o Brasil é o "país
dos humoristas".
Vidal dos Santos vidal.santos@yahoo.com.br
São Paulo
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ALTO NÍVEL
Vamos esquecer por um momento a galeria de candidatos bizarros. Triste é saber que terão mais do que um voto, o que é um verdadeiro absurdo!
O baixo nível contaminou um ou outro partido. Exemplo disso: um deles, que não nomearei, tem como objetivo uma volta de 360 graus. Está na ilustração das suas "propostas". Esse giro nos leva ao ponto de partida, Excelências!
Vamos voltar para a escola, tá?
Alexandru Solomon asolo@alexandru.com.br
São Paulo
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DEGRADAÇÃO MORAL
Estamos assistindo de camarote ao maior estelionato eleitoral de todos os tempos. Enquanto em países de Primeiro Mundo as conquistas avançam, no Brasil o retrocesso comanda a feira livre que se tornou o processo eleitoral. Desde a época do Cacareco não tínhamos um plantel de candidatos com tamanho deboche como agora. Partidos nanicos sem representatividade e outros médios tentam arrebanhar para seus quadros aventureiros de todos os tipos. Todos os pretensos candidatos perceberam que ser político neste país é um negócio da China. Por culpa do analfabetismo cultural e moral, o País gera esse tipo de doença incurável. O eleitor, que é péssimo patrão, não sabe a força que tem nas mãos. Prefere dizer que não gosta de política, mas não se dá conta de que é governado por quem gosta dela. Assim, esquece em quem vota no dia seguinte. O eleitor é o grande responsável pela degradação moral na política, pelo voto obrigatório que conduz a manada obediente. Brasil, um país de tolos!
Izabel Avallone izabelavallone@yahoo.com.br
São Paulo
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O QUE É DEMOCRACIA?
Pelo jeito, é votar em alguém do tipo: "Eu sou o Mané..., meu número é..." Os candidatos ao Poder Executivo deixam muito a desejar e não são verdadeiros em suas campanhas. São robôs guiados por marqueteiros, mas o pior são os candidatos ao Legislativo, uma verdadeira palhaçada. Os últimos anos provaram que nosso Congresso não presta e tende a piorar.
Sérgio Barbosa sergiobarbosa@megasinal.com.br
Batatais
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AS MISÉRIAS DE NOSSA POLÍTICA
É quase unânime, na opinião de historiadores, sociólogos e intelectuais em geral, que o Brasil não tem uma sociedade politizada, crítica e cônscia de sua realidade. Esse fator é facilmente perceptível mesmo para o brasileiro comum, pois se trata de uma inferência que não requer grandes teorias filosóficas para ser compreendida e aceita como uma verdade quase absoluta. Se considerarmos a composição ideológica, sobretudo de nossas Casas Legislativas, comprovaremos uma ausência de compromisso social dos nossos parlamentares, em sua maioria, o que por si só já é um reflexo de nosso analfabetismo político e da falta de discernimento na hora de votar.
No tocante à campanha eleitoral do ano corrente, vemos a candidatura de algumas figuras caricatas cuja citação se faz desnecessária, haja vista o caráter irrelevante dos mesmos enquanto personagens "artísticos". Porém uma dessas personagens seria interessante mencionar, pois dela podemos concluir que o erotismo barato, tão propalado pela mídia televisiva, alcançou até as campanhas políticas. Referimo-nos, evidentemente, à candidata que se apresenta como Mulher Melão.
Qual a razão de tantos descalabros? O primeiro requisito para entender a todas essas aberrações é concordar que nosso país é composto, em sua maioria, de pessoas culturalmente atrasadas, ignorantes no sentido denotativo do termo. Não temos o hábito da leitura, de buscar informações de fontes seguras e com isso erigir uma base intelectual sólida. A grande maioria dos brasileiros é de analfabetos funcionais, mal compreendem um texto ou são capazes de fazer uma resenha de um noticiário de jornal. Falta-nos, portanto, a capacidade de "análise concreta da realidade concreta", plagiando os dizeres de Lenin.
Outro fator significativo para compreender esse processo (que não está dissociado do primeiro, mas complementando-o) se refere à nossa realidade política partidária. Sabemos que, no Brasil, as eleições para membros do Legislativo não obedecem ao senso comum de democracia, pois nem sempre aquele que recebe maior votação será eleito. Essa disparidade na legislação permite a eleição de pessoas com algumas centenas de votos. Exemplo típico foi a eleição de Enéas Carneiro pelo extinto Prona, que levou consigo alguns personagens sem nenhuma expressão nacional.
Nessa linha de pensamento, podemos compreender a candidatura de alguns "artistas" caricatos. Em primeiro lugar, é certo que muitos deles - devido ao baixíssimo grau de instrução da população brasileira - serão certamente eleitos ou, ao menos, receberão uma quantidade significativa de votos. E, em segundo lugar, esses votos servirão para eleger um maior número de deputados da legenda. Trata-se de um raciocínio lógico e bastante óbvio.
E as consequências? Novamente vamos assistir como idiotas a milhões de brasileiros padecerem devido à estupidez humana, presenciando, sempre, o desperdício e o sofrimento de muitas vidas para sustentar nossa desmedida ignorância e falta de acuidade política.
Anselmo Fernando Grecco fer.grecco@yahoo.com.br
Votorantim
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TIRIRICA E O MOMENTO POLÍTICO BRASILEIRO
A tradução do momento que vivemos no Brasil é a propaganda eleitoral do candidato a deputado federal Tiririca.
Na verdade, ele mostra muitas coisas nesse seu momento de TV.
Tiririca traduz o desprezo que os brasileiros têm pelos políticos, a desinformação do povo quando pelas suas palavras não diz nada de consistente.
Na verdade, o povo em geral não sabe nada do que acontece em Brasília e nem mesmo em todo o País.
É a tradução do que se vê nas ruas, é só dar uma volta e fazer algumas perguntas por aí às pessoas comuns.
E o pior é que constata o que já se imagina transparecido nas pesquisas de opinião que são divulgadas.
Mais que isso, é também a constatação do que os políticos pensam do povo.
Além disso, mostra que os discursos dos políticos podem ser, e são, ininteligíveis.
Assim, termos um deputado desse nível não será surpresa nenhuma, já que em nível muito mais alto vários dirigentes do governo e candidatos a todos os tipos de cargos têm muita semelhança com o palhaço.
Nota: ele é do PR, partido que apoia o PT.
Precisa dizer mais?
Maria Tereza Murray terezamurray@hotmail.com
São Paulo
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CACARECOS
Indignação! Esta é a palavra. Todos em São Paulo estão comentando as candidaturas, no mínimo, "exóticas" que têm sido apresentado à população. Dia destes, ao pegar um ônibus, esse era (e é)o assunto do momento.
O picadeiro está formado. É um grande circo! Não faltam palhaços, bailarinas, músicos, mágicos, que podem fazer sumir qualquer coisa mesmo (nem imagino!), mentirosos, etc.
A nossa democracia não merece tamanho disparate. É verdade que é legítima a candidatura de qualquer cidadão a um cargo público, mas qual é o compromisso mesmo? O que importa? Ideologia política... O que é isso, companheiro? Nem sei que troço é esse aí.
Ética pra quê? Nosso presidente assume descaradamente partido em campanha política. A cidade começa a ser invadida por papéis de propaganda política. Quarta-feira, quem foi ao centro de São Paulo constatou, como eu, que são vários políticos de diversos partidos, até candidato a governador realizando panfletagem e sujando a cidade, que será limpa com o nosso dinheiro. Um desrespeito ao planeta no país do desperdício. Ética? A oposição faz o discurso que acha que a plateia quer ouvir, outros partidos nem isso conseguem, pois não sabem o seu verdadeiro papel na democracia brasileira, tão dissociados estão da nossa realidade.
A minha indignação vai virar VOTO, espero que sua também, e assim possamos mudar isso de uma vez por todas. A sociedade organizada pode muito, precisamos começar a agir e lutar. Talvez o voto distrital seja uma alternativa.
Infelizmente, pior do que está fica, sim ! Fala aí, seu Tiririca! Mas só se nós deixarmos...
Edmilson Damasceno dos Santos edidamasantos@uol.com.br
São Paulo
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DESABAFO
Quando o TSE proíbe que humoristas façam piadas com os candidatos, deveria antes policiar o espetáculo de horrores que eles próprios encenam, incluindo as estratégias indecentes (muitas delas mentirosas) de marketing e propaganda, os jingles péssimos, as rimas forçadas, a cantora em ocaso de carreira que aparece na tela pedindo votos para o marido, o palhaço que diz não saber o que faz um deputado, mas pede que votem nele e assim, ao ficar sabendo, promete contar a todos, o radialista que canta seu bordão para eleger o filho, etc. O que é isso?!
Está tudo errado, da contratação de profissionais experientes para "vender" um produto sem que no rótulo constem os perigos que ele representa para o consumidor à maquiagem que transforma homens e mulheres arrogantes, pedantes, inúteis e sem projeto definido para praticamente nada em amiguinhos de todos, gente boa e bem-intencionada, fazendo cara doce para tentar levar a plateia no bico.
Estou farta desse teatro de comédia, agora num grande intervalo comercial pago à custa do povo, nos meios de comunicação, não suporto mais. E pior ainda é ver que o PSDB não aprendeu nada e segue procurando imitar Lula da Silva no que ele faz de mais deplorável, mas sabe fazer bem: fomentar a luta de classes, o pobre contra o rico, essa lengalenga que faculta a Lula estar sempre do lado que mais lhe rende frutos, o dos mais fracos, os que, sem saber, continuam desvalidos e tutelados através de benesses governos afora, porque dessa forma não se lhes permite que entendam os planos petistas para o Brasil.
O barco está furado? Que José Serra rompa com o marqueteiro, a maquiagem e os cuidados exagerados com que fala de Lula e seus asseclas, sempre com medo de ferir a parcela da população que endeusa o presidente - arrebente a boca do balão, fale o que pensa de verdade, o que sabe, o que pretende, de peito aberto, sem amarras, mostre a todos onde está o xis da questão, sem base e pó compacto. De cara lavada e honestamente. Mesmo não eleito, ao menos nos terá prestado um grande favor ao lavar-nos a alma, marcando sua atuação como aquela que rompeu com essa fantasia que é a campanha eleitoral, já que, pelo andar da carruagem, a coadjuvante da comédia vai levar a taça, pelo simples fato de o protagonista do pleito apostar suas fichas nela como escada talhada para que seu personagem não saia de cena.
Doca Ramos Mello ddramosmello@uol.com.br
São Sebastião
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FUNÇÃO
"Você sabe o que faz um deputado?" Um "nada" responde tudo...
A. Fernandes standyball@hotmail.com
São Paulo
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VOTAR EM UM OU DOIS SENADORES?
Um esclarecimento é devido pelo Tribunal Superior Eleitoral. Em São Palo deverão ser eleitos dois senadores, dado que é o momento de renovação de dois da representação paulista no Senado. A questão levantada por muitos tem sido: DEVER-SE-Á VOTAR EM DOIS SENADORES OU EM UM APENAS? As opiniões divergem. Essa dúvida de muitos, pois, deve ser esclarecida por quem de direito.
Pedro Luís de Campos Vergueiro pedrover@matrix.com.br
São Paulo
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MEDROSO
Fala sério, o PSDB e o Serra explorando a imagem do "cara" em sua propaganda eleitoral.
O "poste" levará no primeiro turno, pois não tem oposição. São todos covardes e medrosos.
ACORDA, PSDB!!!
Celso Nascimento celso@directasa.com.br
São Paulo
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CONTINUIDADE
A candidata Dilma está muito à vontade em sua campanha, defendendo a continuidade do que foi feito pelo atual governo, do qual é parte integrante. Como diz o ditado popular, em time que está ganhando não se deve mexer. Com isso o oposicionista, ou melhor, José Serra, ou Zé, como ele quer ser chamado no fim da carreira, não tem muito o que fazer, pois pretende ser o continuador do trabalho do presidente Lula. Os seus aliados em alguns Estados já perceberam os riscos que correm e não colocam o seu nome em suas propagandas. E, para completar, como o economista Zé vai questionar atitudes de um governo que conduz o País para um crescimento da economia na faixa de 7% a 7,5%?
Uriel Villas Boas urielvillasboas@yahoo.com.br
São Paulo
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FAZER OPOSIÇÃO
No artigo de sexta-feira (A6), Dora Kramer foi incisiva: o que Serra está fazendo em 40 dias, o que o PSDB não fez em 8 anos, ou seja, oposição. Mensalão, aloprados, invasões, corrupção, aparelhamento do Estado, tudo passou ao largo da oposição, com medo de enfrentar o debate ou por omissão. O PSDB não sabia que em toda democracia tem que existir oposição de interesses, pois ela é salutar, senão vira decisão unilateral, como acontece agora. Só resta lutar com dignidade para se preparar para o futuro.
Anibal V. Fillip aniverofil@uol.com.br
Santos
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O ANTICANDIDATO
Dilma Rousseff pode parar de fazer campanha. É só deixar que o PSDB continue com a sucessão de sandices que tem caracterizado o seu marketing eleitoral. Primeiro, trocaram o Serra por um Zé que ninguém conhece. Depois inventaram um menino pobre que não colou. Agora grudam na imagem do Lula. Parece que essa turma de desajeitados está promovendo uma anticandidatura. Ou será que o PT está pagando o marqueteiro do Serra?
Jose Eduardo Bandeira de Mello josedumello@terra.com.br
São Paulo
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RUMO
Prezado sr. José Serra. As pesquisas têm nos mostrado que o Grande Líder, travestido de candidata, irá "matar" (não resisti à piada) o pleito logo no primeiro turno.
Lamentavelmente, se o senhor e sua equipe não tomarem rumo e partirem para mostrar a verdadeira face e os objetivos dessa gente, creio que a promessa de 20 anos de quadrilha instalada será uma verdade. Por gentileza, não permita que isso se concretize. Sabe-se perfeitamente quem irá continuar ditando os rumos. Não há mais como aturar a verborragia e empáfia do Grande Líder.
Antonio Fernando Ferreira rdseg@terra.com.br
São Paulo
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SERRA COLADO EM LULA
Se o José Serra não se lembra, eu nunca me esqueço dos petistas no final dos anos 70 e início dos anos 80 alardeando falsos preceitos ideológicos e bombardeando absolutamente tudo e todos com ideais que caíram por terra nestes oito anos de poder do presidente Lula. Eu não sou petista, eu não comungo com aqueles que com o poder nas mãos deixam tudo de lado ou abandonam seus ideais. Eu ainda não sou um cego que precisa de seu cão guia.
Eu não voto no PT e acho que a oposição não fez seu papel nestes oito anos de governo Lula. Porém, a partir de hoje, eu também não voto no sr. José Serra, pois não concordo e não consinto ser o sr. Lula tachado de "grande líder" após tantos descasos de sua claque no governo e tendo sido usada pelo sr. Serra esta imagem como tentativa de reanimação de uma candidatura virtualmente morta.
Sr. José Serra, o senhor acaba de perder meu voto.
Paulo Augusto Nunes Fereira sweetpappa@uol.com.br
São Paulo
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CAMPANHA EMOCIONAL E PROMESSAS
Não há dúvida que Serra e Lula são homens públicos experientes. O problema é que Serra se encontra na oposição e sua experiência deveria evitar que apelasse para o contrabando da imagem do metalúrgico. O governador incorreu em contrafação, em uso indevido de marca e patente. Explorou ponto comercial alheio. Pena. A campanha do PSDB caminha progressivamente para o malogro absoluto. Esperamos que a bela frase de Dilma "prefiro a multidão de vozes críticas do que (sic) o silêncio da ditadura" não seja mera retórica, mas efetivo compromisso com o regime das liberdades em nosso país.
Amadeu Roberto Garrido de Paula amadeugarridoadv@uol.com.br
São Paulo
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A ENTREGA DO CETRO
Rodrigo Maia, presidente do DEM, rompido com Serra, eles não se falam. Roberto Jefferson, presidente do PTB, em pronunciamento, abre críticas a Serra. Ora, disputa eleitoral pressupõe situação e oposição. A candidata da situação, Dilma Rousseff, caminha a passos largos para a conquista da vitória porque, infelizmente, a oposição à sua candidatura é simplesmente nula. Quando não se superam os lampejos de vaidade em embate eleitoral, não há disputa e, obviamente, entrega-se o cetro de bandeja ao adversário. Uma lástima.
Francisco Zardetto fzardetto@uol.com.br
São Paulo
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CAMPANHA FRACA
O candidato "Zé" Serra, com seu discurso morno, sereno, não está entusiasmando ninguém. Ao contrário, está perdendo muitos votos pelo País afora. Os sete anos e meio de governo do presidente Lula foram recheados de escândalos, como o mensalão, dólares na cueca, cartões corporativos, Gamecorp, dossiê (desculpe, é banco de dados) contra dona Ruth Cardoso, dossiê contra o próprio Serra,
ONG "Rede 13" que o churrasqueiro do Planalto correu para fechar, relação de intimidade com terroristas das Farc a ponto de emitir
documento para empregar a mulher de um deles no Ministério da Pesca, caso Francenildo, expulsão dos boxeadores cubanos, desrespeito à Itália e à sua Justiça ao dar guarida ao terrorista Cesare Batistti, caso Lina Vieira e tantos outros.
Isso tudo não é invenção da oposição. São fatos descobertos e fartamente publicados pela imprensa brasileira, sendo o mais recente deles o sucateamento das plataformas petroliferas da Petrobras, por falta de manutenção. Petrobrás que sempre foi a menina dos olhos tanto do presidente quanto da ex-ministra Dilma durante os dois cargos que ela ocupou.
Assim, se a cúpula do PSDB pensa em não usar esses temas ou guardar para o segundo turno, poderá dar com os burros n’água.
O deputado Índio da Costa está sozinho nesta batalha. Se fosse no PT, o partido inteiro estaria na "briga", como disse uma petista recentemente: "Estamos aqui para quebrar a espinha dorsal do PSDB e a do governador Serra."
Mauro Issao Hanaki mauro.hanaki@gmail.com
São José dos Campos
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PERTENÇO AO 1% COM MUITO ORGULHO
Óbvio que não sou o dono da verdade e este é apenas o pensamento de um cidadão comum que desde os 13 anos trabalha honestamente, levanta cedo, dorme tarde e paga seus impostos, mas sinceramente não consegui achar nenhum motivo para pertencer à categoria dos que aprovam o presidente Lula. Fez aprovar leis que mudam o futuro de um país? Quais? Imprensa? Ou ameaçada pelos congressos de ONGs (sustentadas pelo dinheiro público) ou comprada pelos anúncios. Estatais e fundos de pensão? Aparelhados pelo que há de pior. Política externa? Só perdemos, tanto comercial quanto politicamente. Economia? Crescemos menos que todos os emergentes. Dívida interna imensa. Gastos descontrolados, exportações de produtos primários em alta e de produtos industrializados em baixa. Política? Nossas instituições estão em frangalhos. Respeito às leis? Lula ri das leis. Obras (portos, ferrovias, estradas)? Quais? Conscientização do povo? Bolsas de todo tipo para comprar consciências desde os pobres até os milionários, com suas mamatas no BNDES. Os institutos de pesquisa podem dar-lhe 99,99999999999% de aprovação, mas nunca poderão dar-lhe 100%, pois nem nas piores ditaduras os ditadores ousam ter esse porcentual.
José Ferreira Prata ferre2@zipmail.com.br
Osasco
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ANIMAL'S FARM
Por 35 anos contribuí, conforme me foi cobrado, para ter pensão como advogado, para o Ipesp. Meses atrás, eu e os demais colegas da carteira tivemos redução de 25% de nossas pensões através de "modificação (i)legal" de iniciativa do então governador José Serra. Há ação pleiteando a evidente insconstitucionalidade desta lei (Adin), com previsão de julgamento para daqui a... anos. Eu e os demais velhos pensionistas estamos em idade avançada, com saúde precária e cara. Não podemos esperar.
No Estadão vemos que outros servidores da Justiça têm reajustes automáticos, recebendo, a cada dia, mais do que a soma do que recebem quatro médicos cardiologistas e dois auxiliares por uma cirurgia de ponte de safena.
Impressionante e, até, de algum bom senso. Sabemos que o governo é parte integrante em milhões de procedimentos judiciais. Sabemos que este mesmo governo não é operado de ponte de safena. Quando algum governante tem problemas de saúde, pessoalmente, é atendido em custosíssimos planos de saúde, naturalmente custeados por nossos impostos.
Safena eles fazem no Incor, que já existia quando da lei do governador Serra reduzindo nossas pensões, pagas e não recebidas.
E nós, pensionistas lesados, aqui ficamos, na planície, eleitores que terão de escolher entre um poste, um pau-mandado e um candidato que não soube adequar a lei aos direitos adquiridos de velhos eleitores indefesos.
Roberto de Mamede Costa Leite r-mamede@uol.com.br
Ubatuba
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"É A ECONOMIA, IDIOTA!"
Meus parabéns a Celso Ming pelo artigo (19/8, B2) com esse título! Eu e muita gente temos essa percepção, mas poucos a resumiram de forma tão clara. Não conhecia a frase do Clinton, mas é perfeita. O nosso Roberto Campos, que tive o prazer de conhecer, costumava dizer: se a economia vai bem, o governo vai bem. O maior erro do PSDB foi exatamente tentar minimizar esse conceito. Há já uns dois ou três meses, quando ouvi o presidente do partido declarar na televisão que o Serra, se eleito, iria mudar a política cambial, a do superávit primário e a do combate à inflação, entre outras, comentei com amigos que essa entrevista, se bem explorada pelo governo, matava a candidatura Serra. Parece que acertei.
Luiz Fernando de Mattos lfmattos@terra.com.br
São Paulo
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ELEIÇÕES
O fenômeno da popularidade de Lula e a consequente transferência de votos para um poste de histórico enigmático não se trata de prato mais cheio, e sim encontra uma explicação razoável no princípio de B. Calvert: "Acreditar é mais fácil do que pensar. Daí existirem muito mais crentes do que pensadores."
Francisco José Sidoti fransidoti@terra.com.br
São Paulo
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DESPREZO E ABANDONO
Tal como tucanos de bico grande fizeram com Alckmin em últimas eleições, dando-lhe grande desprezo, o mesmo acontece agora com Serra em relação e esse dito tucanato. Abandono completo. Um partido de muitas estrelas, mas muito pouca ação efetivamente. Em verdade, quem acabou agindo certinho, certinho, foi Aécio Neves, que pensou bem e pulou fora dessa carruagem no desfiladeiro, antes do início do tiroteio.
José Piacsek Neto bubapiacsek@yahoo.com.br
Avanhandava
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PESQUISA
Aumenta a chance de Dilma ganhar no primeiro turno. As mentiras, manipulações, compra de votos funcionam neste país. Pobres de nós. Agora sei o que os venezuelanos esclarecidos e bem informados estão sentindo.
Sueli Maria Fonseca Richers sueli.richers@uol.com.br
São Paulo
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A ZELITE
Genial e definitivo o artigo de Nelson Motta "Novas elites" (20/8, A11). O presidente Lula, a quem 80% da população brasileira segue sem contestação, definiu que elitista é o brasileiro que estuda, se aperfeiçoa e procura se tornar melhor intelectualmente. Para ele, esse é o brasileiro malvado, explorador e que não gosta de pobre. Não pertencem a essa elite nefasta os Sarneys, Collors, os sindicalistas, enfim, todos aqueles que estão com ele. Acho que já decidi meu voto, assim como Tim Maia: Nelson Motta para presidente.
José Roberto de Jesus zerobertodejesus@gmail.com
Capão Bonito
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NOVAS ELITES
A simples, pequena e objetiva crônica do sr. Nelson Motta no Estadão de sexta-feira é pena que o "cara", a "coroa" e grande parte da sua "turma" que não tem o hábito de ler, porque lhes dá azia, não vão ler. Muito embora o "cara", a "coroa" e os dos "esquema" agora já façam parte de outras e NOVAS ELITES.
M. Teresa Amaral mteresa0409@estadao.com.br
São Paulo
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CHARUTOS E VINHOS
Excelente a "aula" que Nelson Motta nos proporcionou sobre as novas elites que "não nascem na academia, nem no empreendedorismo, nem no mercado produtivo", mas "agora vêm dos sindicatos e da militância, são gestores, investidores com o capital alheio, novos poderosos com acesso a verbas e programas". E se baseiam "em fidelidade, ideologia e militância". E conclui: "Os novos fumadores de charutos e bebedores de vinhos se juntam aos antigos inimigos e brindam à vitória do velho slogan de Zé Dirceu..."
Mario Helvio Miotto mhmiotto@ig.com.br
Piracicaba
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CABO ELEITORAL MUITO CARO
Perguntar não ofende, mas gostaria de saber quem fica no lugar do Lula enquanto ele faz o serviço de cabo eleitoral da Dilma. É a mesma coisa que um funcionário de uma empresa fazer bico em horário de expediente dele na empresa, porque em todos os comícios da Dilma ele esta lá. Será que ele não tem o que fazer no Planalto? Ou ele não sabe fazer outra coisa, só sabe subir em palanque e viajar?
José Inacio de Queiroz zezinhoqueiroz@yahoo.com.br
Andradina
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PASSIVA
Se Dilma é tudo isso que o Lula anda proclamando como qualificação para ser "a presidenta", uma pergunta fica sem resposta: por que ela mesma não fala, ao contrário de aceitar passivamente que os outros falem por ela? Será que não tem o que dizer? Quais seriam suas próprias propostas? Que tipo de mulher durona e de personalidade forte é essa que se faz submissa? Está longe que ostentar a história de vida pregressa que sabemos pertencer a ela.
Leila E. Leitão
São Paulo