Carlos Marun diz que não irá mais pedir renúncia de Cunha

O deputado entende que essa conversa 'perdeu a razão de existir' após a derrota do presidente afastado da Câmara por 11 votos a 9 em sessão do Conselho de Ética da Casa

PUBLICIDADE

Por Igor Gadelha
Atualização:
Carlos Marun (PMDB-MS) assume como ministro da Secretaria de Governo no lugar do tucano Antonio Imbassahy. Foto: Câmara dos Deputados

BRASÍLIA - Principal aliado de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no Conselho de Ética da Câmara, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) afirmou nesta terça-feira, 14, que não pedirá mais ao peemedebista que renuncie ao cargo de presidente da Casa para tentar salvar o mandato dele.

PUBLICIDADE

"Entendo que essa conversa perdeu a razão de existir", afirmou o aliado do presidente afastado da Câmara. Segundo Marun, ele só iria fazer o pedido caso o colegiado tivesse aprovado uma pena mais branda a Cunha do que a cassação, aprovada por 11 votos a 9.

Marun classificou a derrota de Cunha no Conselho de Ética como "grave" e "considerável". Na avaliação do deputado de Mato Grosso do Sul, o placar torna difícil o peemedebista conseguir se salvar no plenário, quando a votação será aberta e transmitida em rede nacional.

Carlos Marun afirmou que irá, ainda nesta terça-feira, 14, visitar Cunha para conversar sobre os próximos passos. A única alternativa que nos resta é aprovar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) o parecer que prevê mudança no rito de votação do plenário, para tentar reverter lá a cassação.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.