24 de setembro de 2009 | 12h48
Segundo César Borges, há um total de 1.100 cargos nessa situação. Efetivos são os servidores que assumem somente após aprovados em concurso público. Segundo parlamentares, a extinção desses 500 cargos efetivos ainda não preenchidos contraria a tese dos senadores que defendem o fim do sistema de cargos comissionados e terceirizados na Casa, que recebem salários de valores bem menores do que os dos servidores efetivos. A extinção das 500 vagas não resultará em demissões.
Atualmente, segundo a Diretoria Geral, trabalham no Senado 3.516 funcionários terceirizados, 3.800 comissionados e 3.400 servidores efetivos. Tajra disse que há no Senado pouco mais de mil vagas em aberto que só podem ser preenchidas por concurso público. Tarja não soube precisar o valor do gasto que será evitado com o corte das 500 vagas, mas disse que o salário médio referente a cada uma é de R$ 5 mil, o que daria R$ 2,5 milhões ao mês.
O primeiro-secretário da Mesa, senador Heráclito Fortes (DEM-PI), disse que "os 500 cargos estão sendo cortados para evitar gastos no futuro". A reunião da Mesa referendou a decisão de Sarney de fazer os cortes. Mas, segundo Haroldo Tajra, o ato de extinção ainda não foi assinado pelo presidente do Senado.
O senador Heráclito informou que a Mesa Diretora decidiu também atender a uma reivindicação dos líderes partidários e recuou da decisão de impedir que assessores sejam deslocados para os Estados. Os senadores autorizaram o deslocamento de pelo menos dois assessores de cada liderança e dois representantes da própria Mesa.
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