Cardozo diz que Dilma pode vir a depor no plenário do Senado

No entanto, o ex-advogado-geral da União confirmou que a presidente afastada Dilma Rousseff não irá para seu interrogatório na Comissão Especial do Impeachment

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Por Isabela Bonfim
Atualização:
 Foto: Fábio Motta/Estadão

BRASÍLIA - O ex-advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, confirmou que a presidente afastada Dilma Rousseff não irá para seu interrogatório na Comissão Especial do Impeachment, mas que deve se pronunciar no dia da votação, no plenário do Senado.

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"Vamos reservar sua presença ao plenário, se ela achar que deve vir. Presidentes da República, em geral, não vão a comissões. Eles são representados por ministros. O espaço para a presidente é o plenário", defendeu. O advogado negou que a presidente esteja acuada, com receio de enfrentar os senadores. "Se tem uma questão que a presidente não tem, é medo", disse. 

Dilma confirmou nessa tarde, via Twitter, que não participaria da sessão. Em seu lugar, Cardozo poderá trazer uma mensagem da presidente, mas estará impedido de responder a questionamentos dos senadores. 

"Ficará ao critério da comissão. No que depender de mim, estou disposto a responder todas as questões. Por enquanto, o espaço previsto é para um depoimento pessoal da presidente", disse o advogado. Ele informou que ainda vai conversar com Dilma para definir as diretrizes da mensagem.

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