Manifestações contra o presidente Michel Temer marcaram o feriado de 7 de Setembro em ao menos 17 capitais pelo País, além do Distrito Federal e diversas cidades do interior.
Em Brasília, enquanto Temer e outras autoridades do Executivo e do Judiciário acompanhavam o desfile oficial, cerca de 2,7 mil pessoas cruzaram a Esplanada dos Ministérios para protestar contra o governo, segundo cálculo da Polícia Militar do Distrito Federal. De acordo com os organizadores, o público chegou a 5 mil.
Em São Paulo, dois atos pediram a saída de Temer da Presidência. De manhã, organizadores calcularam cerca de 15 mil pessoas entre militantes de partidos, movimentos sociais, mulheres, jovens e famílias em uma caminhada da região da Av. Paulista ao Parque Ibirapuera. A PM não fez estimativa de público. À tarde, cerca de 10 mil pessoas, segundo o coletivo Liberdade e Luta, foram da Praça da Sé à Av. Paulista e em seguida à Praça da República, na região central, em um ato pacífico. A PM não informou o número de manifestantes.
No Rio, quatro pessoas foram detidas pela polícia após integrantes de movimentos favoráveis à intervenção militar provocarem manifestantes contrários ao governo Temer. O público presente na abertura dos Jogos Paralímpicos no Estádio do Maracanã também protestou contra o presidente. Boa parte dos presentes gritou “Fora Temer” repetidas vezes pouco antes de sua chegada à tribuna.
Jornalistas sofrem agressão. O repórter Leandro Prazeres e o cinegrafista Kleyton Amorim, do portal UOL, foram agredidos ontem durante ato em Brasília. O repórter foi empurrado por uma pessoa não identificada e houve tentativa de quebrar o equipamento do cinegrafista. A PM interveio e dois manifestantes foram detidos. Em nota, o UOL repudiou “qualquer ato de violência”.