01 de novembro de 2010 | 18h06
Capiberibe afirmou ter urgência em começar o processo de transição porque a situação do Estado "é uma incógnita". A expectativa é que até quarta-feira ele seja recebido pelo governador Pedro Paulo Dias (PP) e, juntos, possam delinear a transição.
Capiberibe disse que a Operação Mãos Limpas, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em setembro e que prendeu governador, ex-governador, secretários de Estado e presidente do Tribunal de Contas (TCE), foi fundamental para sua eleição, pois permitiu ao povo que soubesse a causa do "estado caótico" em que se encontra o Amapá.
Apoiado por onze partidos no segundo turno - no primeiro ele só tinha a sua legenda e o PT -, Capiberibe disse que vai governar com os aliados. "A tarefa de mudar o Amapá não é só minha, mas de todos os aliados e eles vão governar junto comigo."
Bancada federal
O governador eleito disse que vai buscar o apoio da bancada federal, inclusive do senador José Sarney (PMDB) - de quem os Capiberibe são adversários -, para resolver os problemas do Amapá. "Vamos buscar a força política do senador Sarney", afirmou.
Além disso, por seu partido fazer parte da base da presidente eleita Dilma Rousseff (PT), Capiberibe acredita que terá um bom relacionamento com o governo federal e diz que o PT sempre foi bom com o Amapá.
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