
10 de janeiro de 2010 | 10h02
Nesse cenário de indefinição que se arrastará até março, Ciro ingressa 2010 contabilizando a vitória pessoal de se manter competitivo como terceiro colocado na corrida sucessória, mas sem muito a comemorar. A esperança dos aliados de Ciro no PSB é que Dilma dispare nas pesquisas eleitorais em fevereiro e março, para que Lula mude de ideia sobre a conveniência da candidatura socialista.
"Nós entendemos que Lula se fixou na tese da candidatura única para dar o impulso inicial de que Dilma precisava. Mas ele pode mudar", prevê o líder do PSB na Câmara, Rodrigo Rollemberg (DF), na expectativa de que o presidente passe a estimular a alternativa Ciro, pela desenvoltura dele no confronto direto com o tucano José Serra, poupando a petista. Rollemberg acredita que Ciro "topa" ser candidato em qualquer circunstância.
Antes, porém, terá de remover obstáculos dentro do próprio partido. Não bastasse o veto do Planalto, o pré-candidato tem de enfrentar a resistência do PSB, que até agora não fez um único movimento institucional para tirá-lo do isolamento, conquistando aliados. O drama de Ciro é que, ou sua candidatura é lançada com a bênção da direção partidária, ou morrerá, porque ele não tem força política para fazer o enfrentamento interno. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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