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Candidatura de Alckmin pode alterar coligações, diz Cesar Maia

PFL ainda não definiu se fará coligação com o PSDB, se lançará candidatura própria ou se não apoiará ninguém

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Por Agencia Estado
Atualização:

A candidatura do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a presidente pelo PSDB, "aproxima muito o PMDB do PT", disse o prefeito do Rio, Cesar Maia (PFL), que defendia que seu partido se coligasse ao PSDB caso Serra fosse o escolhido. "Por outro lado, os segmentos de esquerda que estão descontentes com o governo do PT e do Lula podem caminhar para a senadora Heloísa Helena", avalia Maia. "É um quadro diferente. Esse quadro tem que ser sondado daqui a 15 dias quando essas informações todas se sedimentarem, para que se possa medir bem as primeiras conseqüências dessa decisão", afirmou, garantindo que "o PFL fará com responsabilidade essa análise". Maia lembrou que Alckmin não foi candidato nas eleições passadas. "Com isso, ele vai ter que ter uns quatro meses de presença intensa na televisão para se colocar como perfil anti-Lula", disse. Maia disse que o PFL vai decidir se fará uma coligação com o PSDB, se lança uma candidatura própria à Presidência ou se opta pelo parlamentarismo e não apóia nenhum candidato a presidente. A definição irá depender de duas datas: o dia 23 de março, quando o Supremo Tribunal Federal vai decidir se a coligação nacional terá de ser a mesma nos estados ou não; e o dia 31 de março, prazo para governadores e prefeitos se desligarem dos seus cargos para se lançarem como candidatos. Segundo Maia, além dele próprio, outros políticos do PFL poderão concorrer à Presidência pelo partido. Ele chegou a citar o nome do governador da Bahia, Paulo Souto. O prefeito fez as declarações durante visita a obras da Cidade da Música, no Rio, que tem a inauguração prevista para 2008.

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