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Candiato único à Câmara deve sair até dia 20, diz Tarso

Discurso de Serra é demarcação para as eleições em 2010, diz ministro

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, disse na noite desta terça-feira que até o fim da segunda semana de janeiro, por volta do dia 20, a base aliada chegará a uma candidatura única para a presidência da Câmara. Tarso disse que os dois candidatos, os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP), atual líder do governo na Câmara, e o presidente da Casa, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) têm todas as qualidades e capacidade para presidir a Câmara e que por isso o critério que deverá ser adotado para a escolha é o nome que tiver mais chances de vitória. O ministro disse que o presidente Lula tem conversado com os dois candidatos e defendido uma única candidatura sem, no entanto, definir o candidato do governo. "Continuamos negociando e conversando para chegar a um determinado momento que optaremos - a base do governo - por uma candidatura única para não ocorrer o que aconteceu em outra oportunidade", disse Genro, referindo-se à vitória de Severino Cavalcanti, quando o PT lançou dois candidatos para a disputa, em 2005: Luiz Eduardo Greenhalgh (SP) e Virgílio Guimarães (MG). Discurso de Serra O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, classificou o discurso de posse do governador José Serra, de "demarcação para as eleições (presidenciais) em 2010", em relação ao tucano Aécio Neves (MG). No discurso, Serra criticou a estagnação econômica do primeiro mandato do governo Lula e pediu a volta da ética na política. "Ele (Serra) coloca uma série de posições que jamais foram posições do PSDB, jamais foram posições do governo Fernando Henrique e jamais foram hegemônicas na base de apoio político de ele tem. Ele (Serra) está querendo de cacifar em cima de uma reação política nova para enfrentar uma disputa com Aécio, porque não é disputa com o presidente Lula que já está eleito e não vai mais concorrer", afirmou Genro. Sobre a questão da crise moral, o ministro afirmou que o governador "deve estar falando dos problemas de pessoas que trabalharam com ele no governo anterior.

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