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Campos pede R$ 4,5 bi para mobilidade urbana em PE

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Por Erich Decat
Atualização:

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), solicitou nesta quarta-feira à ministra do Planejamento, Miriam Belchior, R$ 4,5 bilhões para programas de mobilidade urbana no Estado. Desde segunda-feira, 8, Miriam realiza uma rodada de reuniões com governadores e prefeitos de capitais. A discussão envolve a divisão dos R$ 50 bilhões anunciados pelo governo federal para ações de mobilidade urbana. Até esta terça, 9, considerando as sete primeiras reuniões com governadores e prefeitos de capitais (SP, RJ, BA, MG, CE, PR e RS), os pedidos já somavam R$ 47 bilhões.Nesta quarta-feira, além de Campos, também participou da reunião o ministro da Cidades, Aguinaldo Ribeiro, e o prefeito de Recife, Geraldo Julio (PSB). "Com essa reunião de hoje a gente encerra esse ciclo com as oito grandes regiões metropolitanas, vamos parar para fazer um balanço global que é de R$ 52 bilhões de demanda", afirmou Belchior. "Nós vamos analisar essas demandas para definir que procedimento adotaremos a partir disso. Se vamos fazer um anúncio de uma tranche intermediária ou se chamaremos outros Estados e municípios", acrescentou.Questionada sobre o prazo de liberação dos recursos pedidos pelos Estados, a ministra disse que vai depender da situação de cada projeto apresentado. "Algumas propostas têm projetos, outras não. Então alguns poderão mais rapidamente se transformar em obras, com a liberação de recursos. Para outros será necessário fazer o projeto, licitar, com um timing mais longo", explicou Miriam.Segundo Eduardo Campos, os projetos discutidos nesta quarta devem abranger o transporte sobre trilhos na avenida Norte do Recife, implantação do Veiculo Leve sobre Trilhos (VLT) na região sul da capital e a ampliação do corredor fluvial do Rio Capiberibe, que corta a cidade. "Para todas essas propostas, que somam R$ 4,5 bilhões, temos condições de colocar em obra até o primeiro semestre do próximo ano. Algumas delas, inclusive, podemos começar ainda este ano, o que é muito importante", afirmou o governador, ao deixar o ministério.

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