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Campos culpa burocracia por propaganda com instituição privada

De acordo com o presidente do PSB,não haveria 'tempo hábil' para providenciar documentação e filmar em prédio público

Por MARCELO PORTELA
Atualização:

O governador de Pernambuco e possível candidato à Presidência em 2014, Eduardo Campos, atribuiu à legislação brasileira a opção por usar uma instituição de ensino particular para falar do ensino público em programa político do PSB veiculado durante a semana. "Estamos pagando pelo excesso de zelo", disse Campos, referindo-se às críticas de que o programa faz propaganda enganosa.Segundo o presidente do PSB, a empresa que produziu o material veiculado nas TVs preferiu usar a Faculdade Maurício de Nassau para evitar questionamentos jurídicos. "O entendimento da produtora que foi contratada pelo partido para fazer o programa é que deveria fazer uma produção e não ir a uma escola pública para amanhã não estar se dizendo que foi utilizada uma escola pública", disse.O governador alegou que, para fazer as filmagens em prédios públicos, seria necessário "fazer um requerimento e tramitar o requerimento" e não haveria "tempo hábil" para providenciar a documentação. "Poderia ser num estúdio", declarou. "Tanto que pusemos um avião que não é um avião, é uma cena. E pusemos uma escola como representação, para evitar problema jurídico de dizer que estávamos fazendo propaganda eleitoral em prédio público. Qual o problema que tem nisso?", acrescentou. E garantiu que "tem a realização". "Tem (escola) mais bonita, melhor que aquela. O importante é o conteúdo do programa, o compromisso com a Educação pública", concluiu.

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