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Campinas pede reabertura da inquérito da morte do prefeito

Por Agencia Estado
Atualização:

Uma comitiva de cerca de 40 pessoas, liderada pela psicóloga Roseana Garcia, viúva do prefeito de Campinas Antonio da Costa Santos (PT), deve sair amanhã à noite de Campinas com destino a Brasília para pedir a reabertura do inquérito que apura a morte de Toninho, como era chamado o prefeito assassinado com um tiro em setembro de 2001. Roseana quer entregar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) um documento com 57 mil assinaturas pedindo que as investigações sejam refeitas. Segundo a viúva, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, garantiu que ela seria recebida pelo presidente em Brasília. "Estou muito confiante na sensibilização das autoridades", disse. As assinaturas foram colhidas de setembro do ano passado até março deste ano, junto aos moradores de Campinas, na campanha batizada de Quem Matou Toninho?. Cópias do abaixo-assinado serão entregues a entidades de direitos humanos de Brasília, à Comissão Nacional dos Direitos Humanos e a órgãos do governo federal. No inquérito policial e no processo que tramita na Justiça de Campinas o seqüestrador Wanderson Nilton de Paula Lima responde por co-participação no assassinato, que teria sido cometido por sua quadrilha, conforme acusam Polícia Civil e promotores públicos estaduais. Outros três integrantes da quadrilha, inclusive o acusado de ter disparado o tiro que matou o prefeito, foram mortos em confrontos com policiais. O Ministério Público de Campinas reconhece que a motivação do crime não está esclarecida, mas insiste que há provas sobre a autoria. "Se surgirem novos indícios, inclusive sobre crime de mando, retomaremos as investigações", diz o promotor Fernando Viana.

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