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Camaradagem na transmissão de cargo no Ministério do Trabalho

Por Agencia Estado
Atualização:

Numa solenidade marcada pela camaradagem entre velhos companheiros do PT, na qual não faltaram elogios de parte a parte, o ministro Jaques Wagner transmitiu hoje o cargo de ministro do Trabalho ao sucessor, Ricardo Berzoini, que deixa a Previdência. No auditório cheio de sindicalistas, empresários e políticos do PT, as ausências visíveis foram do primeiro escalão do governo. O único representante da esplanada dos ministérios era o ministro da Saúde, Humberto Costa. Não faltaram, no entanto, políticos no auditório lotado. As cadeiras foram retiradas para caber mais gente. Estava presente grande parte da bancada do PT na Câmara, especialmente parlamentares membros da Comissão de Trabalho. Também foram prestigiar os dois correligionários os líderes do PT na Câmara, Nelson Pellegrino (BA), do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e vários membros da Câmara Legislativa do Distrito federal. Na solenidade, Jaques Wagner brincou, contanto que, logo que assumiu o cargo, em janeiro do ano passado, muita gente comentava que "só mesmo o presidente Lula para colocar no ministério do Trabalho um baiano´. "Agora está vindo para cá um ministro com fama de mais trabalhador", disse Wagner, arrancando gargalhadas do auditório. Jaques Wagner disse que deixava a pasta do Trabalho com saudade, mas ressaltou que não há política de ministros, mas política de governo. "O desafio maior do governo Lula é o da inclusão social pela via do trabalho, do emprego e da renda", disse. Ricardo Berzoini assumiu o cargo prometendo dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo companheiro. Ele concordou que o tema central do governo é o emprego. "Essa é a pauta que vamos desenvolver este ano", afirmou. Berzoini disse, também, que assume mais um desafio, com a convicção de que o Brasil está bem melhor do que há um ano. "Vamos perseguir o sonho do emprego, do trabalho e da distribuição de renda", disse.

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