Câmara rejeita voto facultativo por 311 votos a 134

A maioria das bancadas orientou os parlamentares a rejeitar a mudança; só PV, PPS e DEM deram orientação favorável ao voto facultativo, enquanto PMDB e PP liberaram seus parlamentares

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Por BEATRIZ BULLA E RICARDO DELLA COLETTA
Atualização:

Brasília - A Câmara dos Deputados rejeitou a proposta de tornar o voto facultativo, e não mais obrigatório, por um placar de 311 votos contrários à mudança. Foram 134 votos favoráveis e três abstenções. A Casa retomou o julgamento dos pontos restantes da proposta de emenda constitucional de reforma política no início da noite desta quarta-feira, 10. A maioria das bancadas orientou os parlamentares a rejeitar a mudança. Só PV, PPS e DEM deram orientação favorável ao voto facultativo, enquanto PMDB e PP liberaram a bancada para votação de acordo com o desejo de cada parlamentar por falta de consenso.

Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, reúne os lideres dos partidos na sessão da Câmara que vota a reforma política Foto: André Dusek/Estadão

Agora, os parlamentares iniciam discussão sobre tempo de mandato, com a possibilidade de alterar de quatro para cinco anos o período de permanência no cargo de presidente, governadores, prefeitos, deputados, vereadores e senadores. Além desses dois pontos, a Câmara ainda precisa discutir a proposta de coincidência de eleições e cota de mulheres. A previsão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é finalizar a votação de todos os pontos da reforma política em primeiro turno entre esta quarta, 10, e quinta, 11. A votação em 2º turno ocorreria na primeira semana de julho, segundo Cunha.

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