Câmara pode votar mudança no rito de MPs nesta semana

Chinaglia promete votar projeto, mas admite divergências em torno da Emenda 29, o que pode atrasar

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A mudança do rito de tramitação das medidas provisórias, com o fim do trancamento de pauta, e a regulamentação da Emenda 29, são os principais itens da pauta do plenário nesta semana. A Proposta de Emenda à Constituição 511/06, que muda o rito das MPs, deverá ser a primeira das duas a ser votada.   Veja também: Especial sobre medidas provisórias    O presidente Arlindo Chinaglia espera votar as duas propostas, mas admitiu que as divergências em torno da PEC podem atrasar a votação do Projeto de Lei Complementar 306/08, que regulamenta a Emenda 29. Esse projeto também tem provocado polêmica. Aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família na última semana, o projeto não prevê uma fonte para ampliar os recursos da Saúde, o que é criticado por alguns parlamentares da base aliada. Há deputados que defendem até mesmo a recriação da CPMF para financiar a emenda.   Pauta trancada   O primeiro item da pauta, no entanto, são as emendas do Senado à Medida Provisória 415/08, que está com prazo de tramitação vencido. A MP proíbe a venda de bebidas alcóolicas próximo a rodovias federais. Na votação na Câmara, os deputados haviam liberado a venda nos trechos urbanos dessas rodovias. Os senadores liberaram totalmente a venda, mas o deputado Hugo Leal (PSC-RJ), que foi o relator da MP na Câmara, já adiantou que vai tentar reverter a decisão do Senado e manter a venda proibida nos trechos em áreas rurais.   Outro item que tranca a pauta é o Projeto de Lei 2468/07, do Executivo, que cria uma empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia para produção de semicondutores e microeletrônicos. A criação do Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada S.A (Ceitec) está entre os projetos listados como prioritários pelo governo, e faz parte do acordo para votação de propostas consideradas importantes pelos líderes partidários.    

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.