09 de novembro de 2011 | 17h55
O Democratas, o PSDB, o presidente do DEM no Distrito Federal, Alberto Fraga, o presidente interino do PSDB local, Raimundo Ribeiro, e o advogado Rogério Dias Ferreira entraram com um pedido cada.
Agnelo é investigado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por suspeita de ter participado de desvios no Ministério do Esporte enquanto chefiou a pasta, entre 2003 e 2006.
O governador teria relações com o policial militar João Dias Ferreira, que denunciou as irregularidades no Ministério do Esporte que culminaram com a saída de Orlando Silva do cargo de ministro. Agnelo nega as acusações.
O petista é acusado também de ter cobrado propina para conceder um certificado da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a um laboratório quando era diretor do órgão, em 2008. Na terça-feira, em vídeo, ele foi acusado por um lobista de ter recebido propina pelo menos seis vezes.
"O pedido de impeachment é para exibir as irregularidades. Se ele vai ser afastado, vai depender da isenção dos deputados", disse Fraga à Reuters por telefone.
Agnelo tem a maioria dos deputados na Câmara Legislativa, 19 dos 24 deputados apoiam seu governo.
"Nós estamos mostrando que ele está usando o cargo de governador para beneficiar as pessoas que são amigas dele antes mesmo de ele ser governador. Existem indícios muito claros que ele está usando o cargo para se beneficiar", disse Fraga.
Acusações de corrupção também atingiram o ex-governador do DF José Roberto Arruda, que foi cassado e preso por suspeitas de envolvimento no escândalo que ficou conhecido como mensalão do DEM.
(Reportagem de Hugo Bachega)
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