
01 de julho de 2011 | 08h42
No plenário, foram 37 votos a favor e 12 contra - da bancada do PT e do vereador Cláudio Fonseca (PPS). Os vereadores devem aprovar o aumento ainda hoje em votação definitiva.
O texto havia sido apresentado pela Mesa Diretora do Legislativo na semana passada e a promessa do presidente José Police Neto (sem partido) era de que as discussões sobre o tema ocorreriam durante o segundo semestre. O primeiro aval para o reajuste foi dado em uma CCJ esvaziada, por volta das 21h40. Foram cinco votos a favor e quatro abstenções. Na sequência, o projeto foi incluído na última sessão extraordinária do dia, no item 109.
Em manobra com apoio da Mesa Diretora, o líder de governo conseguiu inverter a pauta para votar a proposta, às 23h27. "É uma vergonha aprovar um reajuste desses na calada da noite", criticou José Américo (PT).
Toda a mobilização ocorreu após o presidente da Câmara e o líder de governo, Roberto Trípoli (PV), voltarem de uma audiência às pressas com Kassab na sede da Prefeitura. A estratégia do governo se deu pelo receio de que o Ministério Público Estadual (MPE) consiga barrar o reajuste na Justiça, o que já ocorreu com os vereadores no início do ano. Com o projeto aprovado e sancionado, ficará mais difícil uma contestação jurídica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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