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Câmara analisa reajuste de até 30% a servidores

Por AE
Atualização:

A Mesa da Câmara analisa o pagamento de um adicional de especialização para os servidores da Casa, o que poderá significar aumento de até 30% do vencimento básico do funcionário. Isso significa um extra de até R$ 1.800 mensais. O benefício poderá atingir os 3.500 servidores da Casa que tenham algum curso de mestrado, doutorado ou uma especialização reconhecida pelo Ministério da Educação ou até mesmo experiência na função. A proposta, além de reconhecer títulos, estende o pagamento para os servidores que têm experiência profissional no cargo ocupado. Os servidores que se aposentaram e tenham especialização também receberão o adicional, de acordo com a proposta em análise. A folha de pagamento da Câmara é de R$ 2 bilhões por ano. O adicional poderá significar mais R$ 35,6 milhões por ano, segundo cálculos preliminares da direção da Casa. O primeiro-secretário da Câmara, Osmar Serraglio (PMDB-PR), que conduz os estudos, pretende levar a proposta à próxima reunião da Mesa, ainda sem data confirmada, para ser analisada pelos demais membros da direção. "Estamos muito próximos de uma conclusão", afirmou o deputado. Serraglio tem procurado chegar a um texto que permita ao servidor obter o adicional paulatinamente, no decorrer da carreira. Os servidores pressionam, no entanto, para que até a graduação - curso que pode ter sido um requisito obrigatório para o servidor ser contratado - seja considerada para efeitos de aumento de salário. O presidente do Sindicato dos Servidores do Legislativo, o Sindilegis, Magno Correa de Mello, pressiona para que o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), se sensibilize com a reivindicação da categoria. "Não é uma coisa que tenha impacto financeiro. É mais de ordem moral para melhorar a auto-estima do servidor. Há uma angústia dos servidores que estão se sentindo desprestigiados", justificou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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