
05 de julho de 2011 | 10h31
No final desta semana começa no Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) a seleção das empresas de assistência rural que irão trabalhar na busca nos chamados territórios da cidadania de Irecê e Velho Chico, na Bahia, e Serra Geral, em Minas. A inclusão produtiva, defendida pela presidente Dilma Rousseff, tem um duplo objetivo no caso dos pequenos proprietários rurais que estão sendo procurados agora: melhorar as suas condições de vida, com geração de renda, e aumentar a produção de alimentos no País.
Para o governo é mais importante estimular a produção de famílias já instaladas na terra do que investir em novos assentamentos. Em suas declarações públicas, o ministro Afonse Florence (MDA) tem feito insistentes referências ao grande números de assentamentos no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, numa indicação que o ritmo vai diminuir, para que se cuide melhor de quem já foi assentado. "Do conjunto de 900 mil famílias assentadas no Brasil, 600 mil ganharam o lote no governo Lula", afirma.
A ação na zona rural é acompanhada com atenção pela ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello. É um dos primeiros testes para o que ela considera o diferencial do programa Brasil Sem Miséria, que é a busca das famílias miseráveis. "Não vamos mais esperar que os pobres corram atrás do Estado", diz ela. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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