Brindeiro inocenta ACM no caso dos grampos

Por Agencia Estado
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Às vésperas de deixar o cargo, o procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, aprovou parecer afirmando que, com base nos documentos encaminhados em maio pelo Senado ao Supremo Tribunal Federal (STF), não há comprovação de participação do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) em escutas telefônicas ilegais na Bahia. "Não há qualquer prova de que o senador tenha determinado ou induzido, instigado ou auxiliado qualquer pessoa à prática de delito", diz o parecer. Para Brindeiro, as gravações feitas por um jornalista, nas quais o senador teria admitido a participação na escuta, não podem ser aceitas como provas, porque teriam sido obtidas "clandestinamente" (sem o conhecimento do parlamentar). Com o parecer aprovado por Brindeiro, Magalhães só poderá ser investigado se a Polícia Federal encontrar provas. Nesse caso, a PF terá de avisar o Supremo, que deverá pedir um novo parecer ao novo procurador-geral , Cláudio Lemos Fontelles, que assume na próxima segunda-feira.

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