
01 de novembro de 2007 | 18h09
O brasileiro precisa trabalhar sete dias por ano para pagar a Contribuição Provisória Movimentação Financeira (CPMF), segundo revelou um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) divulgado nesta quinta-feira, 1. Veja também: Íntegra da pesquisa Entenda a cobrança da CPMF Veja as 9 propostas do governo ao PSDB para prorrogar a CPMF Governo apresenta proposta 'concreta' ao PSDB sobre CPMFMinistros fecham proposta do PSDB para votar CPMF Entenda a Emenda 29 Maioria dos governadores se alinha a Lula em esforço a favor da CPMF Veja os 5 pontos apresentados pelo PSDB para negociar a CPMF A conta varia dependendo do profissional. Segundo a pesquisa, taxistas trabalham nove dias para pagar o tributo e , funcionários de empresas privadas,apenas três. Além da movimentação financeira, o valor total pago em CPMF por ano considera a contribuição que está embutida no preço de produtos e serviços, o que significa que o consumidor paga CPMF indiretamente em tudo o que consome. Mais cedo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse, que a isenção da CPMF, em estudo pelo governo, pode livrar 80% a 90% da população da cobrança do chamado imposto do cheque. Durante audiência na Comisão de Constituição e Justiça, Mantega voltou a defender o tributo e disse que a não aprovação da CPMF representaria uma ameaça para a estabilidade fiscal do País. "Se tirar a CPMF haverá sim conseqüências.E não é de redução da taxa de juros. A taxa de juros poderá ser elevada, porque ameaçaria esse equilíbrio fiscal que nós alcançamos", afirmou Mantega. Durante esta semana o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, também havia manifestado a mesma preocupação. Segundo o ministro não seria fácil fazer um rearranjo do orçamento, sem a arrecadação da CPMF e o superávit primário estaria ameaçado.
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