12 de setembro de 2012 | 09h10
Há mais do que isso. As Forças de Defesa da Guiana têm 1.100 militares - 900 homens e mulheres no Exército, 100 na Aeronáutica e 100 na Marinha; Guarda Costeira e Patrulha Fluvial, basicamente. A população total é estimada em 800 mil pessoas.
A tropa já usa equipamento do Brasil. São 6 velhos Cascavel armados com canhão de 90 mm, e 11 blindados Urutu, de transporte anfíbio. Para melhorar a segurança da divisa com o Brasil, será necessário criar ao menos um esquadrão aéreo de ataque leve, dotado dos turboélices Super Tucano, da Embraer.
Além disso, o intercâmbio de oficiais nos centros militares de formação e especialização brasileiros está em negociação. A Guiana tem uma certa preocupação com a Venezuela, que mantém em aberto uma pendência territorial na tríplice fronteira com o Brasil. A FAB construiu uma pista a 6,5 quilômetros dos territórios dos dois vizinhos.
Amorim chega nesta quarta-feira pela manhã a Paramaribo, capital do Suriname. Há sete meses, o ministro da Defesa surinamês, Lamouré Latour, esteve com o colega brasileiro na fábrica da Embraer, em São José dos Campos (SP). Na agenda, a aquisição de dois a quatro Super Tucanos. navios-patrulha leves, de 500 toneladas, e a revitalização da frota de blindados fornecidos pelo Brasil em 1983.
"De quebra, gostaria de ter acesso aos dados captad0s pelo Sistema de Proteção da Amazônia", disse o presidente Dési Bouterse. Aí, acreditam especialistas, há um problema. O DEA, principal agência americana de repressão ao narcotráfico, qualifica o país de 487 mil habitantes e 1.840 soldados como importante conexão das rotas internacionais de circulação de cocaína. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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