PUBLICIDADE

Brasil estuda controle de entrada de asiáticos

Por Agencia Estado
Atualização:

As mais de dez embaixadas e consulados brasileiros na Ásia poderão adotar um sistema para controlar os passageiros que embarquem na região com destino ao Brasil. A medida, que ainda está sendo avaliada pelo Itamaraty e que foi revelada à Agência Estado pelo consulado do Brasil em Hong Kong, terá como objetivo controlar a chegada de pessoas contaminadas pela pneunomia atípica no País. Por enquanto, os postos do Itamaraty no exterior não adotaram qualquer medida para restringir a partida de asiáticos que tenham a doença. Mas uma série de governos, entre eles o da Suíça, está impondo fortes restrições para que vistos sejam concedidos aos asiáticos. A idéia dos diplomatas brasileiros é de que, em breve, os consulados que emitem vistos tenham a autorização de obrigar que as pessoas que queiram visitar o Brasil preencham um formulário sobre suas condições de saúde. A meta é conseguir que o controle da doença misteriosa ocorra não apenas na entrada das pessoas nos aeroportos nacionais, mas na saída dessas pessoas de suas cidades de origem. Por quanto, não há registro de que algum brasileiro que more na China, Vietnã ou Hong Kong tenha sido contaminado pela doença. Mas a preocupação do Brasil é quanto ao fluxo de chineses ao País. A maior parte da comunidade chinesa que vive em cidades brasileiras é de origem da província de Guangdong, exatamente onde se acredita que a pneumonia tenha surgido. Medidas Por enquanto, o que está sendo colocado em prática pelo Brasil são medidas para prevenir que os funcionários dos consulados sejam contaminados. Em Hong Kong, por exemplo, o consuldado do Brasil exige o uso de máscaras para todos aqueles que queiram ser atendidos para o pedido de vistos ou que estejam em busca de informações. Os funcionários também são obrigados a usar a máscara no atendimento ao público. Outra medida introduzida no consulado de Hong Kong foi a mudança de horário de trabalho para que os funcionários não usem o transporte público em horários de pico. Com isso, espera-se que a possbilidade de contágio diminua. Em Pequim, a embaixada brasileira garante que está em permanente contato com a comunidade brasileira na China. Hoje, o embaixador do Brasil em Pequim, Affonso Ouro-Preto, será recebido pela direção da Organização Mundial da Saúde (OMS) na capital chinesa para que possa ser informado sobre os últimos desenvolvimentos dos casos da pneumonia atípica e do que deve ser feito para que a doença seja controlada. Veja o índice de notícias sobre a pneumonia atípica

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.