Brasil e EUA vão desenvolver biocombustíveis de aviação

Governos brasileiro e norte-americano estebelecem parceria para desenvolvimento de biocombustíveis de aviação e estabelecer padrões nesse segmento

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

 Brasília - A visita do presidente Barack Obama ao Brasil serviu para os governos brasileiro e norte-americano estabelecerem neste sábado, 19, em Brasília, uma parceria para o desenvolvimento de biocombustíveis de aviação. "Como meio importante para reduzir as emissões de gases do efeito estufa do setor", diz o documento.

PUBLICIDADE

Segundo o acordo, a parceria deve "coordenar esforços para o estabelecimento de padrões e especificações comuns para biocombustíveis de aviação". Também foi assinado um protocolo para desenvolver e cooperar em estudos espaciais.

Os dois países prometem "fortalecer parcerias do setor privado mediante criação de ambiente favorável para pesquisa e círculos acadêmicos, bem como empreendimentos para desenvolver cooperação e iniciativas voltadas para o desenvolvimento de biocombustíveis de aviação". O acordo menciona ainda intercâmbio entre especialistas brasileiros e norte-americanos.

Os seguintes órgãos do governo brasileiro foram escalados para tratar da parceria: Casa Civil, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Agência Nacional do Petróleo (ANP), Ministério de Minas e Energia, Ministério da Agricultura e Ministério da Defesa.

Na área espacial, os dois países "identificarão áreas de interesse mútuo e buscarão desenvolver programas ou projetos de cooperação para a exploração e os usos pacíficos do espaço exterior e trabalharão em estreita cooperação para esse fim".

O objetivo do acordo é "fomentar a cooperação entre as agências em voo espacial tripulado, em ciência espacial e no uso do espaço exterior para pesquisa sobre as ciências da Terra e as mudanças globais, com potenciais benefícios para todas as nações".

O acordo enumera áreas a serem exploradas na parceria. São elas: ciência, observação e monitoramento da Terra, ciência espacial, sistemas de exploração, operações espaciais, entre outras.

Publicidade

Segundo o documento, o acordo deve ser implementando por meio de naves espaciais e plataformas de pesquisa espacial, instrumentos científicos a bordo de naves espaciais e plataformas de pesquisa espacial, missões de operação espacial, voos e campanhas de foguete de sondagem e balões científicos e voos e campanhas de aviões.  

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.