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Bové pede a Dutra desapropriação da área da Monsanto

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Por Agencia Estado
Atualização:

Acompanhado por dirigentes de 11 organizações de camponeses, de nove países, o líder camponês francês José Bové foi recebido pelo governador Olívio Dutra, no Palácio Piratini. O grupo pediu ao governador a "desapropriação" da área ocupada pela unidade da Monsanto. No local, seria implantado um centro internacional de pesquisa de agricultura orgânica. O presidente da Via Campesina, Rafael Alegria, de Honduras, que participou da reunião, disse que Olívio ponderou os problemas legais existentes em um processo de desapropriação, sugerindo, como alternativa, a implantação do centro em outro terreno, ainda a ser estudado. E relembrou seu interesse de tornar o Estado área livre de transgênicos. "Houve uma reflexão sobre como realizar o projeto. Sentimos que o governo do Rio Grande do Sul à favorável a ele", entendeu Bové. Ao saber que a lei brasileira só prevê este tipo de desapropriação em terras que abriguem lavouras de coca, maconha ou outras plantas que sirvam de base à elaboração de drogas, Bové foi direto. "Para mim, transgênicos são drogas". Na sua opinião, seria bem mais interessante para o Brasil apostar nos alimentos não-transgênicos - nos quais o consumidor europeu confia - do que investir em transgênicos.

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