Boulos pede 'unidade ampla' em ato de centrais e comenta ausência de Ciro: 'Deveria estar aqui'

Evento em São Paulo tenta marcar união da esquerda contra o governo de Jair Bolsonaro

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Foto do author Pedro  Venceslau
Por Pedro Venceslau , Ricardo Galhardo e Cristian Favaro
Atualização:

O candidato derrotado à Presidência pelo PSOL em 2018, Guilherme Boulos, afirmou que Ciro Gomes (PDT) deveria ter participado do ato desta quarta-feira das forças sindicais em alusão ao Dia do Trabalho. O pedetista cancelou a participação.

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"O Ciro deveria estar aqui. Vou encontrar com ele esses dias, conversei com ele por telefone. Acho que ele deveria estar aqui. Pena que não pôde vir. Mas é importante que a gente construa a unidade mais ampla possível", disse, em conversa com jornalistas durante o ato.

Manifestantes estão nas ruas em todo o País para protestar contra a reforma da Previdência. O movimento, organizado pelas frentes sindicais, tenta marcar uma união da esquerda contra o governo de Jair Bolsonaro. O ato é uma organização conjunta de CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Intersindical, CSB, CGTB, Nova Central, CSP-Conlutas, Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo.

Guilherme Boulos (PSOL) participa de ato do 1º de Maio Foto: Ricardo Galhardo/Estadão

Em São Paulo, o ato 1º de Maio unitário das Centrais Sindicais e Frentes ocupa o Vale do Anhangabaú. Estão previstos protestos em vários pontos no País, como Rio de Janeiro, Ceará, Bahia, Brasília e Mato Grosso. A aglomeração ainda é pequena, mas a estimativa é de atividades durante todo o dia, com shows.

Na ocasião, Boulos voltou a fazer fortes críticas à reforma da Previdência. "Tenho rodado o País e dialogando com as periferias sobre a reforma. Quando as pessoas percebem o que está em jogo, a indignação é geral", disse. Conforme ele, os números que já dão maioria da população brasileira contra a reforma. "Aquilo é um piso. Boa parte dessa população não está devidamente informada do que significa essa reforma. Quando a informação chega, a rejeição aumenta", afirmou.